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Dorival trabalha para diminuir 'Neymardependência' da Seleção Brasileira

A avaliação da CBF vai além das quatro linhas, com a transformação de um ambiente de novos líderes e menos pressão para o camisa 10

27 mar 2024 - 17h35
(atualizado às 18h34)
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Resumo
A Seleção Brasileira está trabalhando para 'tirar peso' de Neymar com a camisa do Brasil. Para isso, novos jogadores foram destacados para se tornarem líderes e influentes dentro do vestiário, e com responsabilidades na linha de frente.
No ano passado, o Mangueirão sediou a estreia do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Comandada por Fernando Diniz, a Seleção goleou por 5 a 1. Neymar (3), Raphinha e Rodrygo fizeram os gols da equipe, - Foto: Vitor Silva/CBF
No ano passado, o Mangueirão sediou a estreia do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Comandada por Fernando Diniz, a Seleção goleou por 5 a 1. Neymar (3), Raphinha e Rodrygo fizeram os gols da equipe, - Foto: Vitor Silva/CBF
Foto: Vitor Silva/CBF / Divulgação

A Seleção Brasileira de Dorival Júnior trabalha internamente para 'tirar o peso' de Neymar com a camisa do Brasil. Nos últimos anos, o craque foi não só o principal jogador dentro de campo, mas também a maior liderança dentro do grupo. A informação foi confirmada pelo Terra, após ser publicada inicialmente pela ESPN.

Rodrigo Caetano, novo coordenador geral da Seleção, tem o mesmo pensamento do treinador, e ambos, junto com a comissão técnica e outros dirigentes, reforçam o coro para que o processo seja cada vez mais rápido e natural. A ideia é diminuir a "Neymardependência" que o Brasil desenvolveu nos últimos anos.

Em um primeiro momento, a expectativa é dentro de campo. Neste caso, jogadores dividem as responsabilidades entre si, principalmente os que jogam na linha de frente.

Vini Jr., Rodrygo e Endrick são as principais figuras de protagonismo no ataque, mas Martinelli também é bem visto pela alta cúpula da Seleção. O jogador só ficou de fora dos amistosos contra Inglaterra e Espanha por causa de uma contusão. 

Outro fator seria o fora de campo. Sem Neymar e com as ausências de Marquinhos e Casemiro, também cortados por contusão, alguns atletas se viram na obrigação de tomar o espaço e se assumirem líderes de grupo. 

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Danilo foi o capitão no primeiro confronto, mas mesmo sem a braçadeira no segundo jogo, que ficou com Vini Jr., o atleta se tornou a liderança a ser seguida, com conselhos ao mais jovens e discursos entre os atletas. 

Lucas Paquetá, Vini Jr., Bruno Guimarães e Rodrygo também se tornaram influentes no vestiário. Mesmo jovens, as ausências e a inexperiência de outros jogadores na Seleção, como os estreantes Fabrício Bruno, Bento, Beraldo e Wendell, entre outros, fez com que eles se sentissem mais à vontade e com a responsabilidade de ter voz. 

O objetivo é tornar algo mais leve até para o próprio Neymar, que carregou nas duas últimas Copas do Mundo o peso de conquistar o hexa para a Seleção Brasileira. O atleta, inclusive, não está descartado pela comissão técnica. Naturalmente, o jogador do Al-Hilal vai retornar para o grupo quando se recuperar plenamente de sua contusão.

Fonte: Redação Terra
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