Ederson fala sobre adaptação ao estilo de jogo de Diniz e admite favoritismo do Brasil contra Venezuela
Nos primeiros compromissos da Seleção Brasileira sob comando de Fernando Diniz, o goleiro Ederson foi o titular da posição. Nesta terça-feira, o jogador do Manchester City falou sobre a facilidade de se adaptar ao estlo do jogo do treinador e não teve dúvidas em colocar o Brasil como favorito frente a Venezuela, próximo adversário nas Eliminatórias.
"O futebol evoluiu muito, em todos os aspectos. O goleiro, em muitos dos times, acaba sendo uma peça crucial. Não só defendendo, mas em termos de construção. Já venho disso em um longo processo no City. Então, minha adaptação com o estilo de jogo com o Diniz tem facilidado muito", disse.
O jogador não descartou respeito com a seleção da Venezuela, mas, para ele, o Brasil é superior ao adversário e tem o favoritismo para a partida. "A Venezuela tem nosso respeito, mas nós somos o favorito, com certeza. Temos uma seleção com mais qualidade. Claro que eles tem bons jogadores, treinador, um staff por trás, mas estamos nos preparando bem, e com certeza, o Brasil é favorito", afirmou.
Ainda falando sobre o trabalho desenvolvido em seu clube, o Manchester City, Ederson citou a dificuldade de se manter concentrado 100% do tempo, principalmente, quando a equipe sofre pouco perigo, o que pode ocorrer com mais frequência entre aquelas que detém a posse de bola por maior parte do tempo,
"Vamos pressionar o tempo todo. Estamos jogando em casa, temos obrigação. É claro, manter concentrado so 90 minutos é muito difícil. Já vinha disso no City. Nas minhas primeiras temporadas era muito difícil alcançar esse patamar de ficar 90 minutos concentrados. Então, adicionei um treinamento extra para mim, um trabalho cognitivo, que ajuda trabalhar meu cérebro. É um trabalho que trouxe para minha vida profissional que tem me ajudado muito", revelou.
Nesta convocação, Ederson disputa a vaga com Alisson, do Liverpool, e Lucas Perri, do Botafogo. O goleiro, escolhido por Diniz por atuar durante os 90 minutos na goleada por 5 a 1 contra a Bolívia e na vitória por 1 a 0 sobre o Peru, falou também sobre a disputa da posição.
"Acho que na Seleção não tem vaga cativa. Claro, que a decisão é do treinador e eu continuo trabalhando, me dedicando para ele continuar optando por mim. Temos outros dois bons goleiros, que é o Alisson e o Perri. É bom para a Seleção, ter tantos goleiros em alto nível nesse momento", finalizou.
A Seleção Brasileira encara a Venezuela, nesta quinta-feira, na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), pela terceira rodada das Eliminatórias. A bola rola às 21h30 (de Brasília). O Brasil é o primeiro colocado na tabela, com seis pontos.