Ederson, goleiro da Seleção, critica CBF por preço de ingressos: 'É um absurdo'
Brasil amargou empate vexatório contra a Venezuela, em uma Arena Pantanal com espaços vazios nas arquibancadas
A Seleção Brasileira passou por um grande vexame nas Eliminatórias, empatando por 1 a 1 com a Venezuela em plena Arena Pantanal. E o goleiro Ederson, titular da equipe comandada por Fernando Diniz, não poupou críticas à CBF após o jogo, em relação ao valor cobrado para os torcedores no confronto.
"Nós sentimos o apoio deles. Mas o estádio não estava completamente cheio, e é muito compreensível pelo valor do ingresso. No meu ponto de vista, é um absurdo a meia de um ingresso ser R$ 300. Eu acho que isso tem que ser mudado. Todos nós sabemos da condição do povo brasileiro, e uma entrada inteira custar quase um salário mínimo... acho que é algo a ser pensado por parte da CBF", disparou o arqueiro.
A entidade brasileira disponibilizou três categorias de ingressos. A mais barata tinha a inteira de um ingresso comercializada a R$ 400 reais; e as outras duas categorias correspondiam aos valores de R$ 500 e R$ 600. A baixa procura por ingressos era tamanha que, cerca de 12 horas antes de a bola rolar, ainda havia entradas disponíveis em todos os setores.
Apesar do valor, o público do duelo de quinta-feira alcançou a marca de 40.020 torcedores. Este foi o sexto maior público da história da Arena Pantanal, gerando uma renda de mais de R$ 12 milhões.