Endrick demonstra cautela por titularidade: 'Vou dar a minha vida pelo Brasil'
O atacante da Seleção citou a sua passagem com o Abel Ferreira no Palmeiras para explicar a forma como vê a disputa pela vaga no time titular
Grande promessa do futebol brasileiro, Endrick vive a expectativa de, cada vez mais, conquistar o seu espaço na Seleção Brasileira. O jovem, no entanto, procura manter a cautela quando é questionado sobre a titularidade com a Amarelinha. Nesta sexta-feira (21), em coletiva de imprensa, ele voltou a abordar o tema.
"Eu quero jogar, de meia, de atacante. Eu quero jogar. Na posição em que ele (Dorival Júnior) ver que eu possa ajudar o Brasil. A gente conversa todos os dias, seja no almoço, quando ele vai cumprimentar todos os atletas, ou no treino, quando acaba o treino e ele vai trocar uma resenha com a gente. Fico muito feliz de estar aqui dentro. São jogadores espetaculares. Se vê pelos atacantes que estão aqui, que são de alto nível", iniciou.
Endrick durante a coletiva de imprensa - Foto: Reprodução / CBF TV
"Todos têm capacidade de estarem no time titular. Mas, para ser sincero, como eu falei anteriormente, tive um treinador que foi o Abel que me ensinou muitas coisas. Sempre coloquei na minha cabeça que não tem time titular. Espero no tempo de Deus. Assim, sempre vou trabalhar. Afinal, sempre quero ajudar o Brasil, não sei como, seja em uma resenha ou jogando, dando um incentivo aos meus companheiros. Vou dar a minha vida pelo Brasil", completou.
Maturidade para lidar com a pressão dos adversários
Por conta da sua qualidade técnica, Endrick pulou etapas nas divisões e, assim, sempre enfrentou jogadores mais velhos. Isso, aliás, o ajudou a amadurecer em campo. Ele falou sobre a forma como ele lida com isso, principalmente quando é provocado.
"Fico muito feliz de jogar pela Seleção, jogar no país em que tenho meus sonhos. Sempre fui muito precoce na minha vida, desde que subi ao profissional joguei com adversários que ficavam me provocando, me xingando, falando da minha família, da minha namorada. No futebol tem de desestabilizar o outro atleta. Mas me acostumei rápido, desde os 16. Estou tranquilo e espero ajudar", explicou.
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