Estreante na Seleção, Carlos Augusto lembra percalços na base
A maior parte da torcida brasileira pode não conhecer Carlos Augusto, mas o lateral-esquerdo da Seleção pode ter sua grande chance na próxima terça-feira (17), contra o Uruguai, pelas Eliminatórias. Jogador da Internazionale, da Itália, ele passou pelo Monza após deixar o Corinthians, há três anos. Agora, no maior palco da carreira, busca assim um futuro mais promissor que aquele que se desenhava na base.
"Eu sempre fui o 'patinho feio' na base. Até fiquei trocando de posições, joguei de atacante, de meia, de zagueiro… Fiz de tudo. Mas, quando me vejo aqui, ao lado desses jogadores, penso que tudo foi um aprendizado. Acho que foi até bom para que eu crescesse como pessoa. Então, só agradeço por ter esses momentos", disse Carlos Augusto, em coletiva dada neste domingo.
Aos 24 anos, o canhoto está cotado para começar jogando no lugar de Guilherme Arana, que não foi bem no empate com a Venezuela, na quinta-feira. Carlos admite a expectativa, mas prefere não cravar uma eventual titularidade e lembra a qualidade do elenco brasileiro. Ainda assim, ele encara a oportunidade como algo a agarrar para não largar mais:
"Não posso negar a ansiedade, ela sempre vai existir. Mas, em campo, depois que o juiz apita, tudo de fora se esquece e a gente se concentra. A coisa é fazer bem a semana e estar preparado para a oportunidade. Então, quando ela chegar, agarrar e dar o melhor. Ainda temos (o treino de) amanhã (segunda-feira), são 22 jogadores de qualidade, então pode mudar bastante coisa. Mas, se eu tiver oportunidade, vou dar meu melhor para ajudar meus companheiros ao máximo".
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