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Ex-assessor da CBF nega privilégios à Globo: não foi só Huck

2 mar 2015 - 11h12
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<p>Ex-diretor de comunica&ccedil;&atilde;o da CBF e chefe da assessoria, Rodrigo Paiva foi demitido ap&oacute;s a Copa 2014</p>
Ex-diretor de comunicação da CBF e chefe da assessoria, Rodrigo Paiva foi demitido após a Copa 2014
Foto: Getty Images

Em entrevista ao programa Bola da Vez da ESPN Brasil, que vai ao ar nesta terça-feira, o ex-diretor de comunicação da Confederação Brasileira de Futebol, Rodrigo Paiva, negou que a Rede Globo tenha privilégios na cobertura jornalística da Seleção Brasileira. Ele citou o caso em que o apresentador Luciano Huck gravou um quadro de seu programa no meio do treino dos comandados de Felipão durante a preparação para a Copa do Mundo, e se defendeu dizendo que outros veículos também tiveram oportunidade de entrevistas exclusivas.

"Não fujo de assunto nenhum, fica tranquilo. Falaram do Luciano Huck que foi lá, tá legal. Por que não falaram do Smigol, que foi lá, do SBT? Quantos jogadores ele entrevistou ali? Oito, dez. O Luciano Huck fez o negócio dele ali. Ah, a Fátima Bernardes entrevistou o Felipão. O Legendários (programa de entretenimento da Record) entrevistou vários. Em uma coletiva, o Kibe Loco (site de humor) estava lá, maravilhoso, a gente adora ele. Marcamos de fazer, infelizmente a nossa jornada terminou um pouco à frente", disse Paiva.

Para o ex-diretor, que foi demitido da CBF após a participação do Brasil na Copa do Mundo de 2014, o maior espaço dado à Globo se deve ao tamanho da emissora, que costuma mandar equipes mais numerosas para acompanhar a Seleção em comparação com os concorrentes.

Marin diz não estar satisfeito com trabalho de Gallo na base:

"Seria correto pegar o Luciano e fazer em uma sala escondidinha? Não, tem que assumir que há uma igualdade. Privilégio? Se uma empresa desembarca com 500 jornalistas e a outra desembarca com dois, não é responsabilidade minha. Não tenho que completar 498 para ele, cada um vai com sua estrutura. Quem é gigante é mais visível, quem é menor tem ali seu tamanho. E é assim que tem que viver", argumentou, negando também que tenha passado informações privilegiadas à Globo.

"Desafio você falar de furo (notícia exclusiva e em primeira mão), ninguém deu furo. Tem mil pessoas ali cobrindo, o furo é o mérito do jornalista. Meu papel é tentar dar igualdade, mas se alguém te revelar alguma coisa, é competência sua, não vou controlar isso. Mas através de mim, não. Não venha dizer isso, porque não".

Fonte: Terra
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