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Felipão se irrita com Fifa e ordena portões abertos: "o treino é meu"

17 jun 2013 - 17h20
(atualizado às 18h45)
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O impasse por conta da abertura dos portões do Estádio Presidente Vargas, na tarde desta segunda-feira, irritou o treinador Luiz Felipe Scolari. Enquanto a Seleção Brasileira treinava no gramado, cerca de 4 mil torcedores aguardavam do lado de fora para tentar acompanhar a atividade - segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), organizada pela Fifa. Só nos minutos finais do treino, com a insistência de Felipão, o público teve acesso.

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À beira do gramado, o treinador chegou a se dirigir a um dos responsáveis e exigir que os torcedores pudessem acompanhar a atividade: "o treino é meu", afirmou Luiz Felipe Scolari. Funcionários da CBF tentavam viabilizar o acesso para o público, mas tiveram dificuldade em encontrar as autoridades responsáveis pelo Estádio Presidente Vargas e da própria Fifa. Depois de alguns minutos de impasse, um cadeado foi quebrado à força para permitir a entrada.

Torcida cearense prestigia treino da Seleção Brasileira:

<a data-cke-saved-href="http://esportes.terra.com.br/infograficos/mulheres-copa-confederacoes/iframe2.htm" href="http://esportes.terra.com.br/infograficos/mulheres-copa-confederacoes/iframe2.htm">veja o infográfico</a>

A espera para acompanhar a Seleção do lado de fora durou aproximadamente uma hora. Torcedores chegaram a gritar "ei Felipão, abre o portão". Alguns deles, ouvidos pelo Terra, afirmaram que um boato sobre possível treinamento aberto circulou pela internet e meios de comunicação de Fortaleza. Durante a manhã e o início da tarde, carros de som circularam pelo Presidente Vargas com anúncios para o treino. Comercializam ainda alimentos não perecíveis, supostos "ingressos".

Quando o público teve acesso ao treinamento, uma grande festa teve início para a Seleção, que já encerrava os trabalhos com cobranças de pênalti. A pedido da comissão técnica, os jogadores se dirigiram até as arquibancadas para agradecer a festa. "Eles ficaram arrepiados com isso", afirmou o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira.

Em contato com o Terra, a Fifa alegou não ser da incumbência dela a organização da atividade. Disse que apenas o treino de reconhecimento, sempre às vésperas das partidas e chamados de "oficiais", são de sua ingerência.  

Fonte: Terra
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