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Goleiro perna de pau não tem mais vez na Seleção

22 mai 2018 - 14h59
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Já passou o tempo que 'fazer pontes' e sair bem nas fotos abriam caminho para que um goleiro fosse lembrado para a Seleção brasileira. Não havia necessidade de saber jogar com os pés. Defesas com elasticidade,  arrojadas, e saltos na área para interceptar cruzamentos eram os principais requisitos para quem quisesse se projetar na posição.

As regras mudaram e com elas a dinâmica dos treinamentos dos goleiros. Se antes eles podiam pegar com as mãos as bolas recuadas,  hoje essa jogada é punida com falta indireta. Por conta disso, as atividades sofreram alterações.

Taffarel
Taffarel
Foto: Laurence Griffiths / Getty Images

O preparador de goleiros da Seleção, o ex-campeão mundial Taffarel, sabe bem disso e se preocupa nos treinos da equipe em aperfeiçoar o trato desses atletas com a bola nos pés. Para ele, os três convocados para o Mundial, Alisson, Ederson e Cássio, já são muito bons nesse fundamento, notadamente o titular.

"O Alisson tem ótimo domínio de bola com os pés,  sabe sair jogando depois de uma bola atrasada, é rapido na reposição, tanto em passes curtos, como nos longos. Hoje em dia, goleiro que não sabe jogar com os pés não vai a lugar nenhum."

Em entrevista,  no início da tarde desta terça (22), na Granja Comary, em Teresópolis, cidade serrana do Rio, Taffarel contou que em jogo recente do Manchester City, o goleiro Ederson teve muito mais trabalho com os pés do que com as mãos:

"Tocou mais de 40 vezes com os pés e só usou as mãos quatro ou cinco vezes."

De olho na Copa, empresa lança máscaras de astros do futebol:
Fonte: Silvio Alves Barsetti
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