Incertezas rondavam Neymar antes e durante o Mundial de 2014
Preocupações com as condições do camisa 10 da Seleção Brasileira se repetem no Mundial de 2018
Há várias interrogações sobre as reais condições físicas e técnicas de Neymar neste início de Copa do Mundo, na Rússia. Dores no tornozelo direito o afastaram do treino de quarta (19) e ninguém sabe ao certo como ele se apresentará na sexta (22) contra a Costa Rica. De certo modo, em 2014, no Brasil, a situação com o principal jogador da Seleção não era muito diferente.
Mais recentemente, Neymar ficou três meses parado por causa de uma fratura num osso do pé direito. Isso aumenta as dúvidas, embora ele tenha participado de dois amistosos já na fase final de preparação da equipe, na Europa – num deles, apenas por alguns minutos –, e de todo o jogo com a Suíça, na estreia do Brasil na Copa.
Em meados de janeiro de 2014, o atacante sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo e só voltou a atuar um mês depois. Em abril, um edema num dedo do pé esquerdo também o afastou dos campos por mais um mês. As duas lesões antes do Mundial no Brasil levaram o craque a um tratamento especial, com mais intensidade em sessões de fisioterapia.
Até que ele começou bem aquela competição. Mas, o temor da comissão técnica da Seleção, em 2014 e novamente agora, era (e é) com sua falta de ritmo. Sem uma sequência de jogos, os atletas perdem o pique e ficam sob risco de sofrer uma nova lesão.
No Mundial passado, Neymar teve uma fratura na terceira vértebra lombar, durante jogo com a Colômbia, pelas quartas de final, e se despediu mais cedo da competição – pelo menos a tempo de não participar dos dois vexames seguintes da Seleção, contra a Alemanha (1 a 7) e Holanda (0 a 3).