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Jeito Moleque em campo e no palco: Brasil vai às oitavas

Após classificação da Seleção brasileira, banda reuniu hits e músicas de outros estilos para agitar torcida na Arena N1 Brahma em SP

27 jun 2018 - 23h20
(atualizado em 28/6/2018 às 12h21)
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A banda Jeito Moleque, grupo de pagode que fez sucesso nos anos 2000, embalou a festa da torcida do Brasil após a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo. Com sucessos antigos e recentes, além de canções de outros artistas, o grupo colocou o público no clima pós-vitória, aproveitando a folga de meio de semana pelo jogo do Brasil.

Uma das músicas que mais agitou os fãs, no entanto, não foi do Jeito Moleque, nem de alguma outra banda de pagode: o hit Papo Reto, da banda Charlie Brown Jr., fez o público pular e cantar sem parar. Canções mais românticas foram a trilha sonora de beijos, músicas mais agitadas fizeram a plateia sambar e a animação do cantor Gui Albuquerque foi fundamental.

Show do Jeito Moleque animou a festa da torcida
Show do Jeito Moleque animou a festa da torcida
Foto: Jeito Moleque / Divulgação

“Eu sou Roosevelt, aqui do centro de São Paulo!”, contou ele aos fãs. “Há cinco anos, eu trabalhava em um prédio aqui pertinho. Eu quero dizer a vocês que nunca desistam dos seus sonhos porque eles podem, sim, se realizar!”, afirmou o cantor, que assumiu o grupo em agosto de 2017.

Gui Albuquerque é um bom exemplo daquela propaganda que virou lema: “eu sou brasileiro e não desisto nunca”. Após anos como fã do Jeito Moleque, o artista assumiu os vocais da banda e, quase um ano depois, continua a mostrar a empolgação como se fosse um novato. Ele pulou, gritou, subiu nas caixas de som e correu para o meio da galera. Para um show em plena quarta-feira para jornalistas - como eu - um tanto cansados e fãs contidos, já que teriam que voltar ao trabalho no dia seguinte, a energia dele e do restante da banda foi muito bem-vinda.

Torcida lotou o Vale do Anhangabaú, em SP
Torcida lotou o Vale do Anhangabaú, em SP
Foto: Eduardo Carmin / Agência O Dia / Estadão

E o jeito da Seleção?

Após o triunfo por 2 a 0 sobre a Sérvia, o público da Arena N1 Brahma pôde curtir o show da banda Jeito Moleque e comemorar as duas grandes vitórias do dia: além da classificação, a eliminação da Alemanha do Mundial. E haja motivo para comemorar!

Depois do fatídico 7 a 1 na nossa Copa das Copas em 2014, a vingança era um desejo de boa parte dos brasileiros. Com sangue no olho e um mascote pistola, o Brasil foi para a Rússia sonhando com aquele prato que se come frio. Mas a vingança não precisava ser nossa, muito pelo contrário: eu, por exemplo, não fazia questão de enfrentar os alemães tão cedo. E o risco de enfrentá-los na Copa era iminente.

Brasileiros comemoram vaga e provocam: "chupa, Alemanha":

Ainda assim, o verde, o amarelo e o azul tomaram conta de São Paulo. Mesmo que a camisa não fosse a original da CBF, os torcedores fizeram questão de vestir as cores, fosse a fornecedora do futsal, do vôlei, do basquete ou até mesmo do camelô da Avenida Paulista, que fez sucesso com as vendas na porta da estação Consolação.

A eliminação dos alemães pela Coreia do Sul deu uma injeção de confiança na torcida brasileira, que via, enfim, um caminho rumo ao hexa sem traumas recentes à vista. Nas ruas, escritórios, no engarrafamento e até no metrô, o clima era de festa. Com a Alemanha fora, o hexa (mais uma vez) já era realidade.

Torcida lotou o Vale do Anhangabaú, em SP
Torcida lotou o Vale do Anhangabaú, em SP
Foto: Eduardo Carmin / Agência O Dia / Estadão

Ballet de Paulinho

Depois de entrevistar os torcedores e ocupada com o Instagram (sigam @terrabrasil), acabei nem percebendo quando o jogo começou. No entanto, a energia mudou no Vale do Anhangabaú: depois dos fogos, do hino e dos gritos de “é 2 a 0”, o foco agora era a partida. Parei de perguntar sobre placares e passei a apenas observar.

Torcida lotou o Vale do Anhangabaú, em SP
Torcida lotou o Vale do Anhangabaú, em SP
Foto: Adriana Spaca / Framephoto / Estadão

Uma das coisas mais interessantes no futebol é a capacidade de gerar reações sincronizadas. A explosão no primeiro gol foi uma delas: admito que não estava olhando para o telão na hora do belíssimo lançamento de Philippe Coutinho, mas vi nos olhares dos torcedores que tinha algo diferente. Me voltei para o jogo a tempo de ver o toque sutil de Paulinho, quase com a ponta da chuteira, por cima de Stojkovic e gritei com o restante da torcida.

Torcida lota Arena N1 e crê em hexa: "vem na marra":

Hoje não!

No segundo tempo, a pressão da Sérvia deixou a torcida apreensiva: mesmo sem a possibilidade de pegar a Alemanha nas oitavas (pausa para mais risos), uma vitória mais retumbante poderia, enfim, colocar o time e a torcida no clima certo para o mata-mata. Com alguns sustos e muitos gritos de "Alisson", Thiago Silva devolveu a tranquilidade aos 23 minutos. A partir daí, só alegria.

Não tem muito mais o que falar. A torcida realmente empolgou. Quem estava na Arena N1 e sentiu a energia da torcida já avisou que estará de volta para Brasil x México, na próxima segunda-feira (2), às 11h. Os chefes que se preparem: ainda vão precisar dar alguns turnos - ou dias - de folga até o hexa. Enquanto isso, a gente trabalha: acompanhe todos os detalhes da Copa do Mundo pelo Terra.

Fonte: Redação Terra
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