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Jogadoras que atuam no futebol brasileiro ganham mais espaço na Seleção

30 jul 2021 - 22h13
(atualizado às 22h13)
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A Seleção Brasileira feminina de futebol foi eliminada dos Jogos Olímpicos nesta sexta-feira. O time perdeu para o Canadá, nos pênaltis, em confronto válido pelas quartas de final do torneio. Apesar da derrota, há um ponto positivo ao analisar o elenco. Das 18 jogadoras convocadas pela técnica Pia Sundhage, 11 jogam no futebol brasileiro.

Como base de comparação, no Mundial de 2019 apenas cinco atletas defendiam times nacionais. Já nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, ninguém atuava no Brasil.

Entre as titulares contra o Canadá, nove jogam em equipes brasileiras. São elas: a goleira Bárbara (Avaí/Kindermann), a lateral-direita Bruna Benites (Internacional), as zagueiras Érika (Corinthians) e Rafaelle (Palmeiras), a lateral-esquerda Tamires (Corinthians), a volante Formiga (São Paulo), as meio-campistas Andressinha (Corinthians) e Duda (São Paulo) e a atacante Bia Zaneratto (Palmeiras).

Bia Zaneratto, do Palmeiras, marcou na goleada contra a China por 5 a 0

Este aumento pode ser explicado, entre outros fatores, pelo maior investimento no futebol feminino no país. Segundo o diretor de futebol feminino do Internacional, Cláudio Curra, "o projeto da CBF a médio prazo é sério e se preocupa em buscar jogadoras de qualidade em todo o país, fazendo com que hoje tenhamos uma seleção com várias atletas qualificadas que atuam no Brasil".

"Temos muitos clubes grandes investindo em seus times femininos e tornando a modalidade competitiva. Precisamos de mais torneios para algumas regiões, mas vemos movimentos na CBF, recriando a Copa do Brasil e aumentando o investimento nas competições brasileiras de base", completa.

Já o especialista em negócios do esporte Rene Salviano entende que apoiar o futebol feminino brasileiro e fazer investimentos constituem grandes passos para a evolução da modalidade.

"As principais equipes trazem junto a torcida e a audiência, fatores primordiais para a atratividade da competição. Não tenho dúvidas de que são muito importantes para o sucesso da competição, uma vez que o próprio futebol feminino carece cada vez mais de apoio de todas partes envolvidas para que seja de vez o grande sucesso que está se tornando", avalia.

Por fim, o professor e especialista em marketing esportivo Marcelo Palaia acredita que a presença de atletas consolidadas no Brasil, como Formiga e Cristiane, deve ser vista com bons olhos.

"O movimento de retorno dessas jogadoras com carreiras respeitáveis justifica o desenvolvimento do campeonato e abre uma porta para os clubes pensarem em converter o potencial de imagem dessas atletas em ativações de marketing", explica.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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