Mais alto do ataque, Jô se candidata a gols em bolas aéreas

Fábio de Mello Castanho
Celso Paiva

9 jun 2014 - 13h12

(atualizado às 13h16)

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O atacante Jô não deve começar a Copa do Mundo de 2014 como titular do ataque da Seleção Brasileira. No entanto, quer se transformar em uma opção para deixar o banco do técnico Luiz Felipe Scolari. O motivo: a altura, fundamental para as bolas aéreas.

Com 1,89m, Jô é o mais alto dos atacantes da Seleção Brasileira, à frente de Fred (1,86 m), Hulk (1,80 m), Neymar (1,75 m) e Bernard (1,64 m). Caso Felipão necessite de uma opção nas bolas alçadas na área, o atacante do Atlético-MG está à disposição. Acho que, hoje, você vê em muitos campeonatos aí, até nas últimas Copas do Mundo, são decididas em bolas paradas.

Tendo jogadores altos, você pode tirar proveito disso. É acho que é isso que o professor Felipe tem tentado fazer”, analisou o atacante. Reserva, Jô conta com o respaldo do técnico para surgir como opção no ataque da Seleção Brasileira a qualquer momento. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o jogador lembrou sua chegada ao Atlético-MG em 2012, após passagens de pouco brilho por Inglaterra, Turquia e Internacional.

“Quando eu cheguei ao Atlético, eu tive um respaldo muito grande do presidente (Alexandre) Kalil e do (técnico) Cuca em um momento difícil da minha carreira - não vinha atuando bem, tendo sucesso, e eles foram como uma família para mim. O jogador, quando se sente abraçado... Eu me senti feliz para fazer um bom futebol”, disse Jô, que foi além e dividiu os créditos nas boas atuações que o levaram à Copa do Mundo. “Todo mundo teve um pouco de participação. E eu também, de ter a humildade, de dar a volta por cima. E hoje estou aqui, próximo a disputar uma Copa do Mundoi”, acrescentou.

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