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Marin ressurge após "autodefesa" de comissão de Felipão

10 jul 2014 - 15h58
(atualizado às 17h18)
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Após dois dias da humilhação contra a Alemanha, finalmente o presidente José Maria Marin reapareceu publicamente, mas ainda não houve qualquer pronunciamento oficial sobre o futuro da Seleção Brasileira.

A assessoria da CBF informa apenas que Marin viajará com o restante do grupo para Brasília, no sábado, palco do duelo de terceiro lugar contra a Holanda. Ao chegar à Granja Comary nesta quinta-feira, o presidente da entidade comemorou o "apoio dos torcedores" e publicou uma imagem no site oficial da entidade mostrando o "carinho" que recebeu dos fãs.

"Quero agradecer, em nome dessas pessoas que me receberam tão bem, a todo o povo brasileiro pelo apoio à Seleção. Mesmo na derrota, mesmo não tendo conseguido o sonho do hexa, o povo mostrou que está do nosso lado e vai continuar nos apoiando neste jogo de sábado contra a Holanda", disse Marin.

Desde o jogo contra a Alemanha, Marin havia "desaparecido" e não tinhado dado nenhuma declaração sobre a pior derrota da história da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, além do fato de ter fracassado diante dos seus torcedores no Mineirão.

Felipão só definirá futuro na Seleção após o final da Copa:

Após acompanhar o treino desta tarde, Marin saiu às pressas em direção ao veículo e foi questionado pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o futuro da Seleção, mas foi vago: "vamos aguardar, vamos aguardar".

Luiz Felipe Scolari, porém, levou toda a sua comissão técnica, incluindo o coordenador Carlos Alberto Parreira, para responder na última quarta aos questionamentos da imprensa e também para se defender das críticas pela goleada. O treinador, porém, procurou defender Marin, apesar de não contar com o presidente ao seu lado naquele momento.

A Itália, ao ser eliminada da Copa ainda na primeira fase, concedeu entrevista logo após o jogo, e o técnico Cesare Prandelli assim como o presidente da Federação, Giancarlo Abete conversaram com a imprensa e ambos pediram demissão.

“Quando terminou o jogo, passados 10 ou 15 min, lá estava o presidente pedindo para se posicionar e tudo mais. Tiramos todos da sala e ficou o presidente. Ele disse que mantém a confiança nesse grupo”, disse Felipão.

“Não precisamos que o presidente esteja presente aqui. Temos o Vilson (Ribeiro de Andrade, chefe de delegação) como representante do presidente sempre conosco. Temos o telefone e comunicamos com ele á medida que precisamos de alguma coisa. Ele está presente, podem acreditar”, completou.

Fonte: Terra
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