Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE
Logo do Seleção Brasileira

Seleção Brasileira

Favoritar Time

Marquinhos define como 'luta de boxe' final contra Argentina

Defensor afirma que equipe tem de estar pronta para todas as fases da decisão: 'Em campo vai ser uma guerra e o mais forte vai vencer'

7 jul 2021 - 14h48
(atualizado às 15h07)
Compartilhar
Exibir comentários

O zagueiro Marquinhos não mediu palavras ao projetar a decisão da Copa América entre Brasil e Argentina. Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (7), o defensor foi categórico ao falar sobre o confronto acirrado que ocorrerá neste sábado (10), às 21h, no Maracanã.

'É competitividade, a gente vai brigar pelo nosso', disse Marquinhos (Reprodução / CBF TV)
'É competitividade, a gente vai brigar pelo nosso', disse Marquinhos (Reprodução / CBF TV)
Foto: Lance!

"Esse é jogo que a gente gosta, grande, se tratando de final, principalmente contra a Argentina, é o que jogo que a gente fica ansioso, com vontade de jogar. A gente sabe da qualidade deles, a gente se prepara muito, procura analisar os pontos fortes e fracos que eles têm. Mas durante uma final existem muitas coisas que passam pelo aspecto mental, o aspecto estratégico, muito mais do que o aspecto individual", disse.

Marquinhos projetou um embate acirrado no Maraca e pediu sangue frio à equipe. "A gente tem que saber lidar com todas as fases do jogo, vamos ter momentos bons e ruins. Em 90 minutos, é difícil uma equipe dominar totalmente, ter a bola o tempo todo. É uma luta de boxe, a gente atacando, o adversário, também. Quem errar menos possível, será definido nos mínimos detalhes. Temos que estar prontos em todas essas situações. Não só a defesa que defende, é todo um trabalho coletivo, começando lá na frente, que nos ajuda bastante lá atrás", assegurou.

O jogador de 27 anos reconheceu que será um desafio conter o ímpeto ofensivo do astro Messi. "É uma fera, um grande jogador, que pode desequilibrar o jogo, tem que ter um cuidado muito grande, não só com ele, mas com todos os jogadores. A gente tem um respeito grande por ele, mas neste momento a gente coloca o respeito e a admiração de lado. A gente vai defender o nosso, ele vai defender o dele", e frisou:

"Em campo vai ser uma guerra e o mais forte vai vencer. É competitividade, por mais que a gente goste do jogador, do talento que ele tem, a gente vai brigar pelo nosso", completou.

O defensor falou sobre a semifinal da Copa América de 2019 e também sobre a reclamação que o camisa 10 argentino fez após o Brasil vencer por 2 a 0. Na época, Messi disse que a competição "estava armada".

"A ferida foi mais nele do que na gente. A gente conseguiu o objetivo, não tenho contato com ele, não se se ele procurou alguém depois para falar. Mas isso tem ficado constante. Sempre que o Brasil ganha tem alguém reclamando. A gente sabe o quanto eles querem ganhar do Brasil, que outras seleções almejam eliminar o Brasil. É sempre focar no que a gente tem que fazer, o que passou passou, conseguimos nossos objetivos. A ferida é mais do lado dele do que do nosso. Agora é outra página, outro contexto. Deixa tudo isso de lado, se quiser pegar motivo para se motivar, isso é valido, isso levo comigo. Se for algo para levar do lado maldoso, ruim, que não vai te levar para frente, a gente deixa de lado", declarou o zagueiro.

Marquinhos ainda lamentou a ausência de Gabriel Jesus na decisão. O atacante, expulso na vitória por 1 a 0 sobre o Chile, pelas quartas de final, devido à entrada em Mena, pegou mais um jogo de gancho.

"Pra gente foi difícil, é um jogador importante no nosso coletiva, que faz a diferença. A punição foi severa demais, vendo as imagens, o arrependimento depois do lance, poderiam ter levado em conta, teve contato, a falta, a expulsão ninguém contestou, mas um jogo a mais, numa final tão importante para nós, creio que foi um pouco severa", disse.

O Brasil treina às 15h30 na Granja Comary, em Teresópolis.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade