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Militão elege Bola de Ouro e revela relação com Endrick na Seleção Brasileira

Atleta voltou a ser convocado após grave lesão na Espanha

18 jun 2024 - 15h13
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Um dos principais defensores da Seleção Brasileira, Éder Militão elegeu Vini Jr como o Bola de Ouro da última temporada. Além disso, o zagueiro explicou como é a relação dos atletas do Real Madrid com Endrick nos vestiários da preparação da Copa América.

Foto: Lance!

- A relação entre a gente é muito boa. O carinho que eu tenho pelo Endrick... é um menino muito iluminado, querido por todos. A nossa resenha é para levar alegria que o brasileiro tem. É um vestiário muito alegre, com muitos jovens, mas quando entra dentro de campo, sabe a responsabilidade que tem. Nossa alegria é a nossa marca.

Longe da Seleção Brasileira por um longo período por conta de uma grave lesão no joelho, Militão também comentou sobre como viu a chegada de novos nomes nesse período. Apesar da concorrência, o atleta garantiu uma vaga para a disputa da Copa América.

- Estou muito feliz de dar sequência na Seleção, de estar podendo fazer parte desse projeto, desse trabalho. Nesse período, veio Beraldo, Fabrício Bruno, tem Bremer. É bom ter bastante concorrência para te motivar, buscar trabalho, respeitar os companheiros. Mas fico feliz de estar dando essa sequência. Busco sempre ser leal, justo. Sou uma pessoa que escuta muito. Se Dorival optar por outro, vou estar feliz, vou estar buscando fazer o meu melhor para estar cada dia no meu mais alto nível. Estou voltando de lesão, estou tendo paciência. Mas estarei sempre competindo e lutando pelo meu espaço.

CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE MILITÃO:

COPA AMÉRICA

- Fico muito feliz de ter uma Copa América, de ter um título pela nossa Seleção. O que posso passar é manter nossa união. Em todo esse tempo que estou aqui, a união, a alegria, o conjunto entre os jogadores segue a mesma dinâmica. É levar isso para dentro de campo, porque uma Copa América é muito detalhe, quem defende melhor. É levar essa garra e alegria para dentro da campo.

ESTREIA

- Não só estreia, como qualquer jogo, é para ganhar. A gente é motivado a isso, porque essa camisa é muito pesada, acostumada a ganhar. A gente tem que estar preparado para isso independentemente do adversário., A gente sempre se prepara para ganhar. Quando a gente empata, a gente fica naquela (tristeza). Mas a gente faz o melhor nos treinamentos, ficamos focados no que o Dorival passa para fazer o melhor dentro de campo. Estreia é muito importante, porque você demonstra como vai ser seu campeonato.

PERÍODO DA LESÃO

- Foram momentos muito difíceis. Você está acostumado a ter uma rotina de acordar cedo, de estar ali com os companheiros no clube, fazendo o que você gosta e de repente uma das piores lesões que você pode ter... Acabei ficando sete meses parado, fora de campo, longe do seu convívio, dependendo 100% de ajuda. É uma coisa muito difícil. O mental tem que estar muito forte, pois são coisas que você fica se perguntando do por que isso está acontecendo com você. Graças a Deus tive o apoio da minha família, companheiros do clube, fisioterapeutas para dar a volta por cima. O carinho que o Jaime, do Real Madrid, me deu muito suporte, pois passei muito tempo com e ele me ajudou demais. Eu falei que a minha meta era voltar bem, independentemente do tempo, pois eu queria ajudar na Copa América. Queria fazer parte desse grupo outra vez, porque fiquei fora de convocação de Diniz, Dorival, mas dei a volta por cima e estou aqui.

Lance!
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