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Onda de protestos domina dia da Seleção, e Scolari exalta livre opinião

Entrevista coletiva de Felipão teve pouco futebol e muitas questões sobre os manifestos em várias cidades do País. Veja o que ele, David Luiz e Hulk falaram sobre o tema

18 jun 2013 - 19h27
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<p>T&eacute;cnico diz que deixa jogadores livres para opinarem</p>
Técnico diz que deixa jogadores livres para opinarem
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Primeiro com David Luiz, depois com Hulk e, por fim, com Luiz Felipe Scolari. Em dia movimentado na Seleção Brasileira, com três entrevistas coletivas, o assunto protestos pelo País não passou despercebido. Muito pelo contrário: todos os que falaram à imprensa foram repetidas vezes questionados e, mesmo de forma discreta, se posicionaram.

Felipão, por exemplo, minimizou o papel da Seleção Brasileira dentro desse contexto. O treinador refutou a hipótese de qualquer orientação para que os jogadores se posicionassem de uma ou outra maneira. Até tentou transmitir a ideia de que há atletas politizados dentro do elenco.

“Meus jogadores têm total liberdade para opinar sobre qualquer assunto desde que cada um assuma sua responsabilidade. Não proibimos nada, mas há situações que são o interesse da Seleção e param por ali”, – disse sem especificar. “As manifestações normais dos nossos atletas são interessantes, porque me parece que essa alienação sempre imposta aos nossos atletas deixa de existir”.

David Luiz seguiu esse caminho. Questionado se falta atitude de expressão entre os jogadores, negou. "Estou me posicionando, tenho minha opinião. Todos têm o direito de se expressar se não estão felizes. Só dessa forma a gente vai consertar os erros e tem tudo para crescer, ser (um Brasil) cada vez melhor. (...) Sou brasileiro, vivo fora, mas é o meu país. Sempre espero o melhor”.

Quem se posicionou de forma bastante clara foi Hulk. Paraibano, ele deu razão aos protestos. Citou, inclusive, que gostaria de participar. “Bate um pouco (vontade de ir para as ruas). A gente sabe destes manifestos e que eles têm total razão. O que eles querem faz sentido. Temos que dar ouvido ao manifesto. O Brasil precisa melhorar em muitas coisas”, afirmou.

Fonte: Terra
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