Presidente da CBF diz ter "total confiança" em Neymar
Rogério Caboclo se pronunciou sobre a acusação de estupro do camisa 10 da Seleção Brasileira
A acuação de estupro envolvendo Neymar ultrapassou os limites da Granja Comary e, nesta terça-feira, rendeu um pronunciamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo. Presente em um Congresso da Fifa em Paris, na França, o dirigente garantiu ter "total confiança" no jogador e rechaçou qualquer possibilidade de corte da Copa América.
"Temos total confiança em Neymar", disse Caboclo. "Sabemos a pessoa que é, o homem que é, o atleta que é e temos total confiança de que tudo vai ser esclarecido", completou antes de garantir que conversou com atacante e com seu pai para mostrar o apoio da entidade durante as investigações.
Na última sexta-feira, uma mulher registou boletim de ocorrência acusando Neymar de estupro. O crime teria ocorrido no dia 15 de maio, em Paris. Após a acusação, o jogador do Paris Saint-Germain utilizou as suas redes sociais para se defender e ainda divulgou conversas íntimas com a garota. Ainda assim, segue na Granja Comary, em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, se preparando para a Copa América.
Nos últimos dias, inclusive, surgiu um rumor de que o jogador seja cortado ou não faça parte da delegação durante a competição em solo brasileiro. O presidente da CBF, no entanto, descartou a possibilidade e disse contar com o camisa 10 na competição. "Tentamos levar (o caso) com naturalidade, o mais importante é que não afete os jogadores, que estão resguardados na Granja Comary", finalizou.
Na noite da última segunda-feira, o caso ganhou um novo capítulo. Isso porque o Jornal Nacional levou ao ar trechos de uma carta em que o advogado José Edgar Bueno rescindiu o seu contrato com a mulher que acusou Neymar de estupro. No documento, ele afirma que tal acusação estava "totalmente dissociada dos fatos descritos aos nossos sócios".
Ainda de acordo com o representante, a mulher havia declarado aos advogados que a relação com o jogador teria sido consensual e, depois disso, o atacante teria ficado agressivo. A carta segue afirmando que a acusação registrada no BO estava em "desacordo com a realidade manifestada aos seus patronos".