Seleção tem legião de jovens que viveram a 'Neymarmania' e jogarão Copa com o ídolo
Alguns dos convocados por Tite eram crianças ou adolescentes quando Neymar despontou e virou febre
O período entre o fim da penúltima década e o início da última, lá pelo ano de 2010, teve como marco o surgimento de um ídolo no futebol brasileiro: Neymar, que até hoje é o maior expoente desta geração de jogadores. Crianças e adolescentes passaram a imitar o jogador com penteados, danças e maneira de jogar. Todos queriam ser "Ney" e a Seleção Brasileira atual conta com esses "Neymarmaníacos".
Quem é fanático por futebol e foi criança há pouco mais de dez anos certamente foi um fã de Neymar. Em pleno "boom" das redes sociais e da hiperexposição da vida, a explosão de uma referência como essa facilmente espalhou sua influência no território nacional e posteriormente internacional. Quem não quis ter uma chuteira do Neymar? Ou um penteado? Ou até fazia o sinal do "É Tóis"?
Neymar estava em todos os lugares. Participava de novelas, de clipes, de shows, de propagandas e jogava bola, muita bola. Aos 20 anos, ele já sobrava no futebol brasileiro e aumentava sua legião de fãs exponencialmente, sobretudo aqueles que queriam se tornar jogadores profissionais, alguns que hoje fazem parte da Seleção.
Dos 26 convocados de Tite, 12 viveram sua infância e adolescência enquanto Neymar despontava no futebol, ou seja, acompanharam praticamente a trajetória inteira do craque canarinho e provavelmente olharam para ele como referência dentro de campo, como afirmou Rodrygo em entrevista coletiva na última semana.
"É um ídolo para mim, cresci vendo jogar. Sempre ia na Vila (Belmiro) vê-lo jogar. Ele sempre foi um líder, desde a época em que eu estava no Santos - e aqui não é diferente. Passa muita confiança para a gente, os mais jovens que estão começando agora. É um cara fantástico e que é sempre muito bom ter no grupo", disse o "Rayo".
Além de Rodrygo, cria do Peixe como Ney, Lucas Paquetá, Richarlison, Raphinha, Militão, Bruno Guimarães, Gabriel Jesus, Antony, Vini Jr., Bremer, Pedro e Martinelli tinham entre nove e 14 anos quando o ídolo estava começando a disseminar a "Neymarmania" no futebol brasileiro e certamente foram influenciados por essa onda.
Hoje os fãs estão ao lado do ídolo em busca de um objetivo maior, que não vem para o Brasil há 20 anos: a Copa do Mundo. Essa geração de bons valores tem a missão de dividir com Neymar a responsabilidade de trazer o hexacampeonato da Seleção. E se depender da referência que tiveram, é possível sonhar com a taça. A estreia brasileira será contra a Sérvia, nesta quinta (24), às 16h.
Idade dos "Neymarmaníacos" da Seleção no início de Neymar:
Lucas Paquetá - 13 anos
Richarlison - 13 anos
Raphinha - 13 anos
Militão - 12 anos
Bruno Guimarães - 13 anos
Antony - 10 anos
Vini Jr. - 10 anos
Rodrygo - 9 anos
Bremer - 13 anos
Pedro - 13 anos
Martinelli - 9 anos