Sem jogos da Seleção, Neymar fica longe de recorde de Pelé
Em 2020, a equipe jogou apenas quatro vezes; em 2021, a agenda ainda está indefinida
Neymar é o segundo artilheiro da Seleção Brasileira, com 64 gols. Atrás de Pelé, que marcou 77 vezes. A média de gols do atacante do PSG com a camisa do Brasil, desde sua estreia em 2010, é de 6,1 por temporada - excluindo-se desses dados o ano de 2020. Ou seja, por esses números há uma indicação de que Neymar ainda precisaria de pouco mais de dois anos para superar a marca do maior jogador de todos os tempos.
Mas a pandemia declarada pela Organização Mundial de Saúde em março do ano passado afetou bastante o calendário do futebol em todo o planeta e isso levou a Seleção brasileira, por exemplo, a só jogar quatro vezes em 2020 – Neymar atuou em duas delas e fez três gols.
De 2015 a 2019, a Seleção principal disputou 67 partidas, com média de 13 jogos por ano. Nesse mesmo período, Neymar teve uma queda acentuada na sua produção pela equipe, com apenas 3,6 gols por temporada. Considere-se, no entanto, que isso se deveu em boa parte às várias situações em que desfalcou o time, na maioria das vezes por causa de lesões musculares ou outros problemas médicos.
Com o recrudescimento da pandemia, os jogos da Seleção previstos para março e abril pelas eliminatórias do Mundial do Catar foram adiados para o segundo semestre. Em junho, até o momento, estão programadas quatro partidas da primeira fase da Copa América. Mas, ninguém sabe se o torneio será realizado - isso vai depender de como estará a disseminação do coronavírus que provoca a covid-19.
Desse modo, a distância de Pelé para Neymar, como recordistas de gols pela Seleção, tende a ser mantida por um bom tempo ainda. Com 29 anos, o craque do PSG sabe que a vida útil de grandes jogadores se encerra lá pelos 33 anos e isso pode ser determinante nessa disputa à parte.