Tetracampeão Branco é eternizado com estátua em Bagé (RS), sua cidade natal
Tetracampeão com a Seleção Brasileira, o ex-lateral Branco ganhou uma estátua em Bagé, no Rio Grande do Sul, cidade onde nasceu. A cerimônia de inauguração foi neste sábado e contou com amigos, familiares, personalidades do futebol, políticos locais e cidadãos da região.
Acompanhado do prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do vice-presidente da CBF, Francisco Noveletto, e do irmão Marcelo Leal, Branco revelou aos convidados a imagem que, a partir de agora, o eterniza para sempre na história.
"Uma homenagem desta eterniza a história de uma pessoa, de um atleta. Neste ano tão importante para mim. A maior conquista foi a da vida. Depois veio a Olimpíada e agora essa estátua para fechar. Agradecer a Deus que é fiel a gente. Peço que se cuidem e todos tenham muita saúde", disse o emocionado Branco.
A estátua representa o ex-jogador em um dos momentos mais especiais de sua carreira: a conquista da Copa do Mundo de 1994. O monumento retrata o camisa 6 erguendo a taça.
"Todos os apaixonados pelo futebol estão felizes por essa homenagem ao Branco, um orgulho para nós, gaúchos, e para todos os brasileiros. Me perguntaram há pouco se eu estava representando a CBF. Disse que não. O Branco é a própria CBF", exaltou Francisco Noveletto, vice-presidente da CBF e representante da entidade na inauguração.
Noveletto refere-se à carreira vitoriosa de Branco com a Seleção Brasileira, seja como atleta e dirigente. Depois de Zagallo, ele é o ex-jogador vivo com mais conquistas relevantes representando a Amarelinha, contando todas as categorias. São quatro conquistas de Copa do Mundo, uma como atleta (1994) e três como coordenador da base.
Também conquistou uma Copa América, em 1989 e o título mais recente em Tóquio: o bicampeonato olímpico. Como jogador, disputou duas outras Copas do Mundo (86 e 90), vestiu a Amarelinha em 78 ocasiões e marcou dez gols.
Atual coordenador das categorias de base da CBF, Branco fez questão de recordar o drama pessoal vivido no início de 2021 após a intubação por conta do covid-19. O dirigente não cansa de dizer que 2021 representou o seu renascimento.
"Esse ano foi muito especial para mim. Voltei e o velhinho lá em cima foi tão generoso comigo. Três meses depois me deu um título que eu não tinha, que era a medalha olímpica. E agora estou aqui recebendo essa homenagem inesquecível", disse o ex-jogador.