Tite queria Cleber Xavier como coordenador da Seleção
Antes de a direção da CBF definir Juninho Paulista como novo coordenador da Seleção Brasileira, o técnico Tite ensaiou uma indicação que não se concretizou: a do seu auxiliar Cleber Xavier. Diante da rapidez com o que a confederação anunciou o nome de Juninho, um dia após a conquista da Copa América, o treinador nem sequer teve tempo de apresentar sua sugestão à cúpula da entidade.
Tite vinha trabalhando internamente para que Cleber, em quem deposita inteira confiança, substituísse Edu Gaspar, contratado pelo Arsenal, da Inglaterra, e que se desligou da Seleção no dia da decisão da Copa América (7 de julho).
Nas últimas entrevistas ao longo da competição e, notadamente, no pós-jogo em que o Brasil venceu o Peru por 3 a 1, no Maracanã, e foi campeão, Cleber dividiu a bancada de entrevistas oficiais com Tite. Edu Gaspar, por hierarquia, é quem deveria ocupar aquele espaço.
Cleber Xavier é auxiliar de Tite há quase 20 anos, desde o início da carreira do técnico, no Grêmio. Bem articulado e atencioso, Cleber teve seu trabalho reconhecido pela imprensa em seus três anos de Seleção, até o momento.
Se a CBF desse aval à ideia de Tite, o filho do treinador, Matheus Bachi, teria uma nova ascensão na comissão técnica. Passaria a ser o principal auxiliar de Tite, função que hoje cabe a Cleber Xavier. Matheus era o terceiro assistente do treinador. Galgou um degrau com a saída de Sylvinho, que, em maio, deixou a Seleção para ser técnico do Lyon, na França.
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