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Torcedores se dividem entre manter ou não o verde e amarelo

9 jul 2014 - 12h55
(atualizado às 13h41)
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<p>Algumas ruas ainda mant&ecirc;m decora&ccedil;&atilde;o verde e amarela</p>
Algumas ruas ainda mantêm decoração verde e amarela
Foto: Daniel Ramalho / Terra

O atendente Francisco Pereira, de 18 anos, não vê a hora de mudar as cores das borrachinhas do seu aparelho dentário. Quer tirar o verde e amarelo e mudar o visual, depois da derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo, na terça-feira. “Coloquei o verde e amarelo uma semana antes da Copa começar. Agora não fica bem manter”, afirmou Pereira. O atendente foi um dos muitos cariocas que estava chocado com o fracasso da Seleção e que, no dia seguinte ao jogo, ainda tentava entender o que aconteceu. “Estou tentando engolir ainda. A sensação é como se eu tivesse perdido algum parente”, disse Pereira.

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Nas ruas do Centro do Rio de Janeiro, apesar de muitas bandeiras do Brasil ainda estarem penduradas nas fachadas, não são poucos os torcedores que lamentam o fato de a Seleção não disputar a final, no Maracanã. “Foi um vexame. Foi difícil acordar hoje. Mas é assim. No futebol, um dia a gente ganha, outro dia a gente perde”, afirmou o motorista Rogério Valentim de Moura, de 34 anos, que disse que agora só resta aos brasileiros se conformarem. Ele, assim como várias pessoas ouvidas pelo Terra, acredita que não há apenas um culpado pelo fracasso. “Os jogadores estavam acostumados a jogar com Neymar. A culpa foi de todos, não só do goleiro nem só do técnico”, afirmou Moura.

Mesmo após a derrota, a dona de casa Adriana Gomes, de 29 anos, saiu de casa com uma camisa verde e amarela, com os dizeres “Rumo ao Hexa”. “Eu já tinha comprado a camisa, agora vou usar mesmo assim. Não vou deixar ela apodrecer no armário”, afirmou Adriana. Ela contou que só conseguiu ver a partida até o terceiro gol da Alemanha e que, depois disso, não havia mais como torcer. “A defesa estava péssima. O Fred estava invisível. Mas não acho que perdemos porque estávamos sem o Neymar. Perderíamos mesmo sem ele”, disse Adriana. A dona de casa disse que esta foi uma manhã diferente. “Acordei triste. Parece que foi um pesadelo”.

O ambulante Paulo Riberto Diniz Lima, de 64 anos, optou por não tirar a bandeirinha do Brasil que afixou na janela do seu carro no início da Copa, porque, apesar da derrota, não viu razão para isso. “Mas dirigi por enorme pedaço da Avenida Brasil hoje e percebi que o meu carro era o único com a bandeira do Brasil”, relatou. Na opinião dele, a Seleção Brasileira estava perdida. “Eles se inibiram depois dos primeiros gols, ficaram tímidos, perdidos”, disse.

<p>Vandair Rodrigues n&atilde;o queria tirar foto com a camisa do Brasil</p>
Vandair Rodrigues não queria tirar foto com a camisa do Brasil
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Na banca de jornais do jornaleiro Vandair Rodrigues, de 50 anos, o pôster de Neymar estava de cabeça para baixo. “Coloquei de cabeça para baixo quando soube que ele estava machucado, para mostrar que ele estava fora da Copa, assim como fiz com o do Cristiano Ronaldo, quando Portugal foi eliminado”, disse. Quando o Terra pediu para ele segurar a camisa da Seleção dele para uma foto, ele questionou: “Tem que ser com essa mesmo?”, perguntou, suspirando e lembrando da derrota. “Nosso meio de campo estava fraquíssimo. Mas mesmo com tantos gols dos alemães, vi o jogo até o final. A gente tem que acreditar, sempre, né?”, disse Rodrigues.

O estudante Leonardo Rodrigues, de 23 anos, contou que não estava muito confiante em uma vitória mesmo antes do jogo começar. “O Brasil não estava bem. O Fred não tinha vontade de jogar”, disse. Ele não viu a partida até o final. “Quando estava 6 a 0 eu parei de ver. Fui dormir, era melhor”, disse.

Para muitos torcedores, saber a posição do Brasil no pódio do Mundial não importa mais. “Tanto faz ficar em terceiro ou em quarto lugar. Não interessa mais, depois desse desastre”, disse o ajudante técnico Cleidimar Silva Portela.

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Fonte: Terra
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