Brasileira do levantamento de disco é suspensa por doping
Fernanda Borges foi flagrada em exame realizado em maio deste ano. Atleta tentará provar caso de contaminação cruzada com advogado
A brasileira Fernanda Borges, classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio no lançamento de disco, foi suspensa por doping nesta quinta-feira. O caso veio a público no dia da convocação da Seleção Brasileira para o evento no Japão, e o nome dela estava na lista da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
A substância proibida detectada no corpo de Fernanda é o Ostarine, da classe de agentes anabolizantes, proibido segundo as regras da Agência Mundial Antidoping (Wada). A atleta contratou o advogado Marcelo Franklin, especialista em doping, para tentar comprovar ter sido vítima de contaminação cruzada.
O resultado de Fernanda foi divulgado pela AIU (Athletics Integrity Unit), órgão independente que cuida do combate ao doping no atletismo. O exame que detectou o resultado analítico adverso foi realizado no dia 21 de maio deste ano.
Fernanda obteve o índice olímpico durante uma competição em Chula Vista, nos Estados Unidos, em abril, quando alcançou a marca de 64,21m. Depois disso, ela foi suspensa provisoriamente.
A CBAt informou que a atleta "está suspensa até que o caso seja definido com a punição julgada e definida".
A atleta foi medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Ela havia levado o bronze, mas herdou o segundo lugar da compatriota Andressa Morais, que testou positivo para uma substância do tipo SARM.