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Caos na Copa América nos Estados Unidos frusta torcedores e equipes

15 jul 2024 - 17h53
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A final da Copa América foi de caos na noite de domingo, com os torcedores correndo pelas filas de segurança tentando entrar no estádio na Flórida, o que marcou o fim de um torneio cheio de problemas, apenas dois anos antes da próxima Copa do Mundo nos Estados Unidos.

Enquanto alguns torcedores sem ingresso tentavam entrar, a polícia fechou os portões e começou um bloqueio que manteve centenas de pessoas trancadas para fora do estádio Hard Rock em Miami Gardens, em um calor inclemente.

A Conmebol -- entidade que organiza o futebol sul-americano -- atrasou repetidas vezes o início do jogo entre Argentina e Colômbia, até que ele finalmente foi iniciado uma hora mais tarde.

Foi uma cena impressionante na casa do time de futebol americano Miami Dolphins, que está acostumado a receber multidões gigantescas de torcedores em grandes eventos esportivos, incluindo o Super Bowl quatro anos atrás. O mesmo estádio vai receber jogos da Copa do Mundo de 2026, organizada pela Fifa.

O estádio Hard Rock disse em comunicado que "mais do que dobrou" sua equipe no domingo. A capacidade do estádio é para mais de 65 mil torcedores.

"Compreendemos que há torcedores com ingresso que não conseguiram entrar no estádio depois que o perímetro foi bloqueado e vamos trabalhar em conjunto com a Conmebol para resolver esses problemas", afirmou.

"No fim, não há nada mais importante do que a saúde e a segurança dos torcedores e dos funcionários."

A Conmebol, a Concacaf -- que reúne as associações de futebol da América do Norte, da América Central e do Caribe --, a Fifa e a seleção dos Estados Unidos não responderam imediatamente ao pedido de comentário.

Incidentes semelhantes aconteceram em diversos grandes jogos de futebol em cidades como Londres e Paris. Mesmo assim, o indicidente na final da Copa América foi uma grande decepção para torcedores em um torneio que tinha o objetivo de mostrar a camaradagem entre confederações, com os Estados Unidos sendo anfitrião pela segunda vez do torneio mais importante de seleções da América do Sul.

Ao contrário, o que se viu foram problemas desde o início. Assentos vazios foram vistos em diversos jogos classificatórios, com torcedores reclamando dos altos preços e dos estádios isolados.

O técnico do Uruguai, Marcelo Bielsa, disse a repórteres que membros de sua família foram atacados nas arquibancadas e criticou a organização do evento. O técnico do Canadá, Jesse Marsch, também criticou os organizadores, classificando o evento como amador em todos os níveis e dizendo que seus jogadores foram tratados como "cidadãos de segunda classe".

"Tivemos jogadores que tomaram cabeçadas. Tivemos xingamentos racistas ditos ao vivo e pelas redes sociais", afirmou. Ele também acusou os árbitros de terem um viés contrário aos jogadores da Concacaf. "Tem tantas coisas que eu poderia falar."

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