CBF é pressionada para não encurtar Copa do Nordeste
Desde que a Confederação Sul-Americana de Futebol anunciou, há sete dias, a ampliação da Libertadores, já a partir de 2017, a CBF corre contra o tempo para revisar o seu calendário do próximo ano. O trabalho não tem sido fácil. Federações e clubes do Nordeste têm pressionado a entidade para que a Copa do Nordeste não sofra alterações.
O temor deles é que a competição seja encurtada a fim de abrir datas para a Copa do Brasil. O formato atual, de sucesso de público na Copa do Nordeste, prevê um total de 12 jogos para os finalistas. A fase inicial conta com 20 clubes, divididos em cinco chaves de quatro. Classificam-se para as oitavas de final os primeiros e os três melhores ‘vices’ de cada grupo.
Começa então o mata-mata, com jogos de ida e volta, repetindo-se o sistema nas quartas de final, semifinais e na decisão. A CBF já sinalizou a pretensão de enxugar os regionais – incluindo-se aí a Copa Verde – para se adaptar às mudanças na Libertadores, extensivas à Copa Sul-Americana.
Mas, nos últimos dias, dirigentes de federações e dos principais clubes do Nordeste vêm deixando claro à CBF que não acolherão com boa vontade uma eventual redução de datas para a competição. “A Copa do Nordeste é uma realidade, com muito potencial, e não pode sofrer nenhum dano. A CBF sabe disso e não pode cometer esse erro”, disse ao Terra o presidente de um dos clubes de maior torcida no Nordeste.