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Cérebro de Éder Jofre, maior boxeador brasileiro, é doado para estudos sobre demência

Ex-pugilista faleceu na madrugada do dia 2 deste mês; Jofre sofria com a encefalopatia traumática crônica, tipo de demência causada pelo esporte

21 out 2022 - 12h03
(atualizado às 14h19)
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A família de Éder Jofre, que faleceu no início deste mês, doou o cérebro do ex-pugilista para estudos sobre demência. O "Galo de Ouro" convivia com encefalopatia traumática crônica, tipo de demência causado pelo impacto das lutas na cabeça. A lenda do esporte morreu aos 85 anos, por conta de complicações de uma pneumonia, em Embu das Artes, município de São Paulo.

Éder Jofre morreu aos 85 anos de idade (Reprodução / Facebook)
Éder Jofre morreu aos 85 anos de idade (Reprodução / Facebook)
Foto: Lance!

A vontade de doar veio do próprio Éder. Quando estava vivo, ele comentou com o seu neurologista, Renato Anghinah, que ficou desapontado com a decisão de Muhammad Ali. Considerado por muitos o maior pugilista de todos os tempos, o norte-americano morreu em 2016 e preferiu não fazer a doação.

O cérebro do ex-pugilista brasileiro foi levado para o laboratório de medicina da Universidade de São Paulo (USP) após o procedimento de remoção do órgão, realizado pelo neurologista.

Os filhos do atleta disseram que o pai se considerava um doador de órgãos e achava importante realizar a ação após a morte.

Éder Jofre encerrou a carreira em 1976, sendo considerado o melhor peso-galo da história do esporte na era moderna. O ex-pugilista venceu 72 lutas, sendo 50 por nocautes, além quatro empates técnicos e somente duas derrotas.

Lance!
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