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Cartola da Conmebol nega ter indicado LaMia em voo da Chape

23 dez 2016 - 19h42
(atualizado às 21h00)
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Foto: EFE

O presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, negou ter indicado a companhia áerea LaMia para realizar o voo da Chapecoense rumo à Colômbia. Nesta semana, a empresa foi considerada culpada pelo governo boliviano no acidente com o avião da equipe catarinense, que vitimou 71 pessoas no fim de novembro, nos arredores de Medellín.

"Para mim, é imoral que, enquanto havia incerteza, havia gente que queria chorar e estar ao lado de suas pessoas queridas, e ainda há a possibilidade de que os jogadores se recuperem, inventem acusações falsas, mentirosas. É oportunismo, é imoral", esbravejou o dirigente ao canal Sportv.

"Se alguém acusa, tem que ter provas. Nós organizamos o futebol, desenvolvemos o futebol. O que nós fazemos é marcar data, um calendário, e transferir o dinheiro. Mas o transporte, a organização é responsabilidade de cada clube. Eu nem conhecia a empresa, nem o nome da empresa", revelou o mandatário.

Domínguez também fez questão de ressaltar que as mudanças na Copa Libertadores da América e na Copa Sul-Americanas serão fundamentais para a evolução do futebol sul-americano. Segundo o presidente, com a reforma no calendário, os torneios nacionais serão fortalecidos ao mesmo tempo em que os clubes poderão se planejar melhor durante as competições continentais.

"Eu me preocupo muito que estamos perdendo terreno para os nossos colegas na Europa. Não sei se essa é a fórmula, mas sei que a Libertadores é o torneio internacional de clubes mais antigo do mundo. E nunca tinha tido nenhuma modificação. Em mais de 50 anos, era jogada da mesma maneira. Os resultados nos dizem que não estamos em um bom caminho. Começamos a refletir, para pensar no que fazer para fortalecer o futebol em cada um dos países", explicou.

"Nós percebemos que a Libertadores e a Sul-Americana, jogadas em duas partes do ano, comprimiam muito os campeonatos locais. Então, a primeira intenção é que os campeonatos nacionais se fortaleçam. Queremos que os clubes joguem seus campeonatos nacionais, lutando para ganhar, e, ao mesmo tempo, jogar a Libertadores ou a Sul-Americana, ao longo de todo o ano, sabendo as datas, os horários, o calendário, os locais, com muita antecedência", completou.

Por fim, Domínguez não descartou a possibilidade de a Conmebol realizar a decisão da Libertadores em jogo único e campo neutro. "Uma das tantas ideias que temos, e que eu gosto muito em particular, é que haja só uma final. O conceito de uma só final não é a final em si, mas toda uma ideia. Não é somente uma partida de futebol, é um conceito muito maior, que precisa ser definido. Isso não se faz da noite para o dia, nem com a motivação de uma única pessoa. Só se faz se for possível, se for de forma muito organizada", ressaltou.

"Também pensamos que esta única final será em campo neutro, apesar de esta Libertadores permitir que haja uma final entre dois clubes de um mesmo país. Talvez dois times de um mesmo país tenham que jogar em outro. Não é um sistema perfeito, mas tem muitas vantagens. Mas temos que começar a pensar diferente, para que o nosso futebol também tenha um produto ícone no mundo", finalizou o presidente da entidade que comanda o futebol sul-americano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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