COB faz ajustes finais na estrutura da Vila Olímpica
Quase tudo pronto para receber o Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris 2024! Após quase dois anos de planejamento e estruturação feitos pelo COB, o complexo da Vila Olímpica designado ao país está prestes a ser inaugurado. A abertura está marcada para esta quinta-feira (18), e terá como primeiros hóspedes a equipe de ginástica artística. No total, os brasileiros terão à disposição 47 apartamentos, 313 camas e diversos serviços fundamentais durante os Jogos Olímpicos.
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O Comitê Olímpico do Brasil selecionou um prédio em posição estratégica. Alocado no setor 'D' da Vila, que fica afastado da agitação da Zona Internacional. Além disso, o Time Brasil vai ficar bem perto do refeitório e da área de transporte, evitando grandes deslocamentos para se alimentar ou sair para as competições. Também fica próxima a saída da Vila para Saint-Ouen, sendo apenas 600m de distância deste ponto até a base do COB.
"A primeira vez que visitei a Vila Olímpica (em junho de 2022), o prédio ainda estava na fundação e fizemos todo o projeto arquitetônico. A gente não constrói o prédio. Dizemos que o Comitê Organizador faz o corpo e nós vestimos a roupa. Não é simples, é uma montagem completa, mas conseguimos criar esse ambiente ideal para que o atleta consiga o seu melhor resultado", comentou Daniela Polzin, gerente de Infraestrutura Esportiva do COB e arquiteta.
Funcional e confortável
Pensando na funcionalidade e no conforto dos atletas, o COB criou no edifício uma sala de força e condicionamento (academia), além de providenciar a instalação de aparelhos de ar condicionado, que foram alugados para minimizar um esperado calor na capital francesa durante as próximas semanas. Além disso, os desportistas também terão à disposição no prédio diversos serviços como atendimento médico, nutricionista, massoterapia, fisioterapia, soltura, crioterapia e preparação mental, dentre outros.
"A sala de força e condicionamento estar dentro do prédio é uma super novidade e ajuda muito os atletas. Além de espaço suficiente para a montagem, a gente precisou garantir que o local tivesse capacidade de carga na laje, o que não é simples, porque normalmente não se constrói prédios com essa finalidade", explicou Daniela Polzin.
