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O cara do jogo: James Rodríguez

24 jun 2018 - 18h02
(atualizado em 26/6/2018 às 15h53)
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Nada como um jogo após o outro. Que o diga James Rodríguez. O camisa 10 da Colômbia não chegou à Copa do Mundo 100% e jogou apenas a parte final da estreia da seleção no Mundial da Rússia, na derrota para o Japão. Veio então a segunda rodada, contra a Polônia. E se craque não se configura apenas pela habilidade com a bola no pé, o jogador do Bayern de Munique pode se considerar credenciado para tal.

Bem apoiado por Juan Quintero, Juan Cuadrado e Uribe, James desfilou com um futebol extremamente refinado na Arena de Kazán. Titular pela primeira vez nessa edição da Copa do Mundo, o jogador não sentiu o peso do caráter decisivo que o confronto apresentava. Um novo revés significaria a eliminação precoce dos colombianos. Até mesmo um empate dificultaria demais o sonho de ir às oitavas de final.

James Rodríguez, então, chamou a responsabilidade. O meia ditou e acelerou o ritmo de sua equipe desde os minutos iniciais. Era ele quem cobrava faltas e escanteios, pressionava a saída de bola dos rivais e até gesticulava para as arquibancadas, pedindo ainda mais apoio, na tentativa de criar todo o clima favorável para seus companheiros.

Nesse ritmo, foi justamente de uma bela cavada do camisa 10 que a bola chegou perfeita para Mina abrir o placar ainda no primeiro tempo. Gol que deu tranquilidade para a Colômbia rodar e enervar os poloneses.

Mas, como a vantagem magra sempre traz tensão consigo, James Rodríguez resolveu aparecer de novo. No segundo tempo, em contra-ataque mortal, o craque soltou para Quintero, que deu o presente para Falcao Garcia ampliar.

O golpe final teve de novo o pé canhoto de James como protagonista. Um passe na diagonal que atravessou quase todo o campo, visto da lateral, tornou tudo fácil para Cuadrado, sem marcação, mandar a bola para as redes.

Foram 54 passes ao todo, sendo que apenas três não encontraram o destino certo. No fim, com a substituição de Falcao Garcia, a faixa de capitão coube a James Rodríguez ser carregada. Um prêmio simbólico, assim como a eleição de "o cara do jogo" para uma partida inesquecível do craque colombiano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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