Após mais uma temporada, mais um título, é hora de ir às compras. E os campeões da NBA não economizaram nas despesas. Ou você acha pouco gastar US$ 13,5 milhões numa mansão, ou colocar o símbolo do Super-Homem na frente de uma Mercedes último tipo?
É assim que Kobe Bryant e Shaquille O'Neal estão gastando, não apenas o tempo, mas o dinheiro. Bryant foi o mais excêntrico: a mansão que acaba de comprar no condato de Orange County, próximo a Los Angeles, tem tudo para fazer parte do roteiro de turistas que costumam ir à Beverly Hills só para dar uma espiada em casas dos artistas de Hollywood.
A Kobe Mansão, segundo revelou o Los Angeles Times, é digna de uma super-produção do cinema. Sua maior extravagância é ter uma réplica de um barco pirata no meio de um grande lago. Ao redor, cavernas e tobogãs. Na casa, se é assim que pode ser chamada, são 10 suítes, teatro, salões de jogos e estacionamento para pelo menos oito carros.
O valor investido na propriedade é quase o salário anual pago pelo Lakers: US$ 11,8 milhões, num contrato total de US$ 70,8 milhões que entra agora no terceiro de seis anos. Tudo isso para um jogador de apenas 22 anos, e que já conquistou dois títulos da NBA.
Há cerca de dois anos, a revista Forbes, publicação de cabeceira dos milionários, apontava Bryant como o sucessor de Michael Jordan. Não nas quadras, mas fora delas. O garoto-prodígio do Lakers é considerado a nova máquina de fazer dinheiro do esporte norte-americano.
Além de seu contrato com o Lakers, no topo salarial de sua categoria na liga, ele tem inúmeros acordos publicitários. Com isso, seu faturamento pode ser triplicado durante uma temporada. Só com a Adidas são pelo menos US$ 8 milhões para calçar um modelo de tênis dos mais estranhos.
Não será surpresa se, em breve, Bryant encabeçar a lista dos esportistas mais ricos do mundo. No momento, o número 1 é o piloto alemão da Ferrari, Michael Schumacher, com faturamento de quase US$ 60 milhões no último ano. No auge, Michael Jordan chegou a US$ 45 milhões.
No rastro de Bryant está Shaq, com seu recém-reformado contrato de pelo menos US$ 22 milhões por temporada. O suficiente para estampar na grade do radiador da sua Mercedes o símbolo do Super-Homem (que é também sua marca pessoal), bem no lugar reservado à tradicional estrela de três pontas da montadora alemã.
Com fama, sucesso e títulos, a dupla Bryant e Shaq pode, em pouco tempo, atingir a marca fantástica de US$ 100 milhões numa única temporada. Quantia que é facilmente arrecadada por um filme de sucesso nos EUA, ou desperdiçada num piscar de olhos pelo ex-campeão mundial de boxe Mike Tyson.