Uma ampla troca de armadores marca a primeira revolução da NBA para a
temporada 2001-2002. Inclui jogadores de ponta, como Jason Kidd e o xará
Jason Williams, Stephon Marbury e Sharef Abdur-Rahim. Alguns desses
considerados como astros, mas que ainda precisam provar na quadra que
merecem um lugar entre os grandes.
É o caso, principalmente, de Jason Kidd. O campeonato recém-encerrado
parece ter sido o seu melhor. Pelo menos tinha tudo para ser, até sofrer uma
contusão no tendão de Aquiles. Voltou para a disputa dos playoffs, mas sem a
mesma força. Agora, foi trocado com o New Jersey Nets pelo também armador
Stephan Marbury.
O novo armador do Phoenix é um individualista nato. E como Kidd, vive
passeando pelos times da NBA. Alguns jogadores, como Marbury, precisam de
uma maior, muito maior, participação coletiva. Ou vão passar o resto da
carreira apenas buscando marcas pessoais, para ilustrar suas estatísticas.
Jason Williams é um armador que precisa deixar de lado o estilo
Globettroters. Faz jogadas bonitinhas, passes acrobáticos, mas na hora da
verdade, amarela. Por isso, passa os últimos minutos no banco de reservas.
Sem contar seus problemas disciplinares, não apenas dentro da equipe
(indisciplina), como fora (drogas e brigas com torcedores). Por isso, não
foi surpresa sua transferência para o Vancouver Grizzlies, na troca com o
também armador Mike Bibby.
Para completar a dança dos armadores, Derek Fisher volta a viver o
mesmo drama com o Los Angeles Lakers: uma fratura de estresse na perna,
semelhante àquela que o deixou sete meses afastado das quadras no início da
temporada passada.
Fisher, que mudou seu estilo e, por essa razão, foi um dos fatores
decisivos para o bi do Lakers, ficará ao menos mais quatro meses parado,
para se recuperar de uma nova cirurgia. Por isso, o time de Los Angeles
tratou de se reforçar e trocou o pivô Greg Foster pelo armador Lindsay
Hunter, do Milwaukee Bucks.