Tive a oportunidade de conversar com Fábio
Koff, presidente do Clube dos 13. Nunca fui íntimo, nem
mesmo tive a oportunidade de tomar um café ou chimarrão
com o referido dirigente. Sei, por acompanhar sua
carreira como presidente do Grêmio de Porto Alegre, que
dele se fala muito bem. Nossa conversa foi logo depois
de termos ouvido uma entrevista do dirigente paranaense
Onaireves Moura. A coisa mais simples que disse o senhor
Moura foi que, Koff, os dirigentes da Sport Promotion
(firma de marketing esportivo), mais o senhor Jaime
Franco, não passam todos de uns “malandros”, que se
aproveitam do futebol querendo formar as ligas de clubes
da região Rio-São Paulo e Centro-Sul.
Fábio Koff foi sábio ao rebater as críticas de nível tão baixo.
Lembrou o bom gaúcho que um ditado árabe ensina que se
um cachorro o mordeu, você não deve se abaixar para
morder o cachorro. Deve, no máximo, chutá-lo. Onaireves vociferou, ainda, aos quatro ventos, que Fábio Koff ganha do Clube dos 13 o salário de R$ 150 mil por mês.
O presidente Koff esclareceu que ganha 0,5% do lucro
líquido da venda dos direitos de televisão a que tem
direito o Clube dos 13, e que, deduzidos os impostos e obrigações, recebe por mês R$ 30 mil. E acha um ótimo salário. Convenhamos que para um advogado de sua categoria, seria, no máximo, um salário justo, nada de excepcional. Koff tocou no assunto salarial pela primeira vez. Foi direto, objetivo, claro, transparente em nossa entrevista, manteve a classe.
Ouvi também a fita gravada atribuída à Ricardo Teixeira numa
reunião com outros dirigentes. Lá pelas tantas, aquela que seria a voz do dr. Ricardo anuncia: “Se o relatório da CPI do Senado for aprovado, todo o sistema será quebrado. Estamos fudidos...”. Nada mais a acrescentar.