CAPA ESPORTES
 Últimas
 Resultados
 Esportes TV
 Esportes Show
 Imagem
 Papel de Parede
 Calendário 2001
 Notícias por e-mail
 Chance de gol
 Futebol
 Fórmula 1
 Automobilismo
 Tênis
 Basquete
 Vôlei
 Surfe
 Aventura
 Mais esportes
 Colunistas
 Especiais
 Fale com a gente



 Compras



Fernando Santos
Segunda-feira, 10 Setembro de 2001, 18h20
terraesportes@terra.com.br

Cesta de bronze


Um dos jogadores mais contestados na seleção brasileira, o armador Helinho deu a sua resposta nos Jogos da Amizade. Não aos críticos, mas a si mesmo. E com a sabedoria que veio de berço: respondeu na quadra, como deve ser.

Helinho foi o grande destaque do Brasil nos Jogos da Amizade. Não apenas por ter feito a cesta decisiva, de três pontos, que valeu a medalha de bronze em Brisbane, mas por ter sido o destaque da seleção em todas as partidas.

Um Helinho bem diferente daquele que participou do Sul-Americano e da Copa América. Um Helinho agressivo, com apetite nos arremessos, o que o transformou no principal cestinha da seleção na Austrália. Uma atuação que serviu para ele provar a si mesmo a sua capacidade.

O que se cobrava dos armadores era uma atuação digna de jogadores que vestem a camisa da seleção. Não importa se é o Helinho, o Demétrius, o Valtinho, o Manteiguinha, quem quer que seja. O que se exige é que o responsável pela armação, pela liderança da equipe, demonstre atributos para a função. E isso não vinha acontecendo.

Aconteceu, então, nas distantes quadras australianas. Sem Marcelinho, Guilherme e Vanderlei, sobrou espaço para os arremessos de Helinho. E brilhou até mesmo uma luz em Demétrius, que conseguiu históricas 14 assistências na também histórica semifinal contra os EUA. E poderia ter sido um fato ainda mais marcante se tivesse aproveitado a última posse de bola, com a partida empatada, que poderia ter dado a vitória ao Brasil. Alguém poderia dizer que seria exigir muito de Demétrius...

O terceiro lugar nos Jogos da Amizade simbolizou não só a reação dos dois armadores, como coroou a campanha da seleção masculina neste ano. Com um time renovado, não há dúvidas de que os resultados foram expressivos: segundo lugar no Sul-Americano e na Copa América, além do bronze da amizade. Mais importante, a classificação para o Mundial de 2002 nos EUA.

É isso que se espera do Brasil. Um time vencedor, que honre suas tradições. É por isso também que as cobranças irão sempre acontecer. E se servirem para motivar ou influir nas atuações individuais ou coletivas, melhor.

 

veja lista das últimas colunas

Coluna do Internauta Wanderley Nogueira Juarez Soares
Marcos Caetano Fernando Santos