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Juarez Soares
Quarta-feira, 12 Setembro de 2001, 12h26
terraesportes@terra.com.br

Um gringo na Seleção


Eu, que sou fã de serestas e seresteiros e considero Orlando Silva o maior cantor de todos os tempos, leio com espanto nos jornais a pergunta de um roqueiro de Liverpool, de nome Yan Mc Cullogh. O jovem músico gosta de futebol e perguntou espantado: “Vi alguns jogos da Seleção Brasileira. Afinal, que Seleção é essa? Perderam a magia?”. Pois bem, meu caro inglês, nosso time está quase perdendo o encanto, a classificação, a compostura, a magia. Só espero que não perca a vergonha.

Pois não é que depois da derrota para a Argentina ainda tiveram fôlego, alguns jogadores, para verificar o que tem a noite de Buenos Aires. A ser verdade, o episódio mostra bem o que pensam esses profissionais a respeito da Seleção. Fora o vexame da derrota contra a Argentina, o Barcelona, time de Rivaldo, acusa o Brasil dizendo que seu jogador sofreu infiltração no joelho para jogar o segundo tempo da partida. Não sou médico, mas aprendi que infiltração funciona como anestésico, para tirar a dor. Um crime. A

Agora, Rivaldo vai parar por três semanas. O nosso time é uma nau sem rumo, uma Seleção sem comando, sem direção. Não é à toa que grande parte os dirigentes da famigerada CBF diz abertamente que mesmo o Brasil obtendo a classificação, Felipão estará fora da Copa do Mundo. Que assim seja. Hoje ninguém tem vergonha de dizer que o ideal seria um técnico estrangeiro para dirigir a Seleção Brasileira.

A primeira vez que disse isso na Rádio onde trabalho e dei a opinião por escrito, houve muita revolta. Continuo com o mesmo pensamento. Diante de tanta mediocridade, por que não trazer Cruiff? Ele fala espanhol, foi o maior jogador da sua época, e gosta do futebol arte. É respeitado e admirado. Seria o máximo. Que me desculpem os treinadores tupiniquins, mas o momento impõe uma nova mentalidade. Não essa ciranda dos técnicos, que, quando desempregados, viram comentaristas. Tão logo arrumam emprego, deixam a televisão. Um treinador como Cruiff poderia dar um novo padrão à Seleção Brasileira, e nas horas vagas, ensinar os nossos técnicos a fazer comentários mais eloqüentes e inteligentes.

 

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