Eu não tenho a mínima intimidade com o Sr. Ricardo Teixeira. Aliás, o que
tenho escrito e comentado deixa isso muito claro. Portanto, a impressão que
tenho desse senhor é por eventual convivência em eventos esportivos e
principalmente pela suas ações e atitudes.
O Sr. Teixeira me parece um
dirigente muito na dele, como se diz atualmente. Poucos amigos, poucas
palavras, uma dose de presunção, vaidoso, sabe com quem fala e quando fala.
Foi assim, que li outro dia, nas entrelinhas, uma declaração sua que me
atiçou a curiosidade. Foi logo depois do jogo na Arábia Saudita. Lá, Teixeira
conviveu com a seleção por pelo menos 48 horas. Foi o suficiente para o
Presidente da CBF perceber que existe muita coisa errada.
Ele achou o jogo
muito ruim. Percebeu em apenas uma partida que o time está mal. Sem
conjunto, sem tática, sem graça, sem nada. Então, o presidente da CBF agora
vai exercer a força que o cargo lhe confere. Acho que vai haver mudança na
comissão técnica.
O prazo, o limite de Felipão está quase esgotado. A batata
do gaúcho Scolari está assando. O churrasco já passou do ponto. As derrotas
na Copa América, nas Eliminatórias, esse calvário em que se transformou a
convocação de Romário, tudo isso, causou um grande desgaste no Felipão.
Ricardo Teixeira acha essa comissão técnica muito inexperiente para à Copa
do Mundo. Assim parece claro que a inclusão de Carlos Alberto Parreira na
comissão técnica é iminente, necessária, indispensável. Se Felipão aceitar
o novo supervisor, tudo bem. Se não..... a porta da rua é a serventia da
casa.
Claro, Scolari vai dizer que tudo bem. Que Parreira é um grande cara,
competente, amigo etc e tal. Então, começaremos tudo de novo às vésperas da
Copa com Romário de centro-avante. E a torcida brasileira estará mais feliz.