As mulheres. Ah! As mulheres. Elas ocupam hoje espaços em todos os setores da nossa vida social, sentimental, profissional, como aliás é e sempre foi de direito. Assim que duas delas agitaram nas últimas horas o cenário esportivo brasileiro, mais diretamente o mundo do futebol.
Primeiro a Dra. Gislaine Nunes, advogada trabalhista contratada pelo jogador Luizão, do Corinthians. Em nome do atleta, Gislaine entrou na Justiça do Trabalho e espera para quarta-feira, às 13h30 uma resposta do juiz a respeito do pedido da liminar para que Luizão possa jogar em outro clube. Sua carreira no Corinthians está encerrada.
Contrato de jogador é sempre nebuloso. As partes não mostram, não falam, é assunto proibido. No entanto, descobriu-se que Luizão recebe do Corinthians R$ 150 mil por mês. Da quase falecida Hicks Muse, os americanos que mandam no clube, o atleta recebia US$ 75 mil por mês, por conta de um hipotético 15% de uma possível transferência para o exterior.
Recebia, porque há alguns meses não recebe. Luizão foi falar com o gringo Dick Law, executivo texano da firma que comprou o Corinthians. Parece mentira, mas o americano disse que não ia pagar mais nada e aconselhou o empregado, no caso Luizão, a reclamar seus direitos na Justiça do Trabalho. Ele obedeceu.
Fora isso, o jogador já tinha recebido US$ 900 mil quando assinou contrato com o clube. Dessa forma, o Corinthians não deve nada a Luizão. O sócio do alvinegro deve, mas é o Timão quem vai pagar o pato. Ficou com o mico e vai ficar sem o jogador.
Por esse detalhe, dá para se ter uma idéia que tipo de contrato jamais dado ao conhecimento público foi assinado entre o clube e os americanos. O futebol brasileiro está assim. Dirigentes irresponsáveis deixam de vender o atleta por US$ 6 milhões para correr o risco de perder os direitos na Justiça.
O decantado amor de Luizão pelo Corinthians, demonstrado por beijos no distintivo da camisa do clube, resiste só até o terceiro mês de atraso no pagamento. Sinal dos tempos.
Gordo, fora de forma, contundido, a Seleção vai ficando mais distante de Luizão. Da Seleção Dra. Gisleine Nunes não pode cuidar.
A outra gentil senhorita, ou senhora, que agitou o futebol nas últimas horas chama-se Edna Velho, artista de televisão. Ela foi mãe no último dia 8 de um robusto garoto de nome Rafael. Como ela explicou, “Rafa” é filho do eterno artilheiro Romário, que até agora não reconheceu a paternidade do pimpolho.
Andam atrapalhados os artilheiros do Brasil.