CAPA ESPORTES
 Últimas
 Mundial 2002
 Resultados
 Esportes TV
 Terragol
 Esportes Show
 Imagem
 Papel de Parede
 Cartões
 Calendário 2002
 Notícias por e-mail
 Chance de gol
 Futebol
 Fórmula 1
 Automobilismo
 Tênis
 Basquete
 Vôlei
 Surfe
 Aventura
 Mais esportes
 Colunistas
 Especiais
 Fale com a gente



Juarez Soares
Segunda-feira, 25 Março de 2002, 19h50
terraesportes@terra.com.br

Última chance


O outono chegou soprando ventos há tempos esquecidos. Imagino que esse sopro amenizou o calor do Rio de Janeiro. Refrescou a beleza da cidade, deu-lhe nova moldura. Pode ser que tenha sido assim, mas não trouxe boas notícias para Romário.

O famoso artilheiro viveu dias atormentados com más notícias referentes à Seleção Brasileira. Ficou o dito pelo não dito. Se alguém lhe prometeu a convocação para a Seleção Brasileira, Ricardo Teixeira, por exemplo, alguma coisa saiu errada. Pode ser que nem o presidente da CBF tenha conseguido convencer o técnico Felipão da necessidade de levar Romário para a Coréia.

Aí, o caldo engrossou. O artilheiro ficou irritado. Sentiu que o prazo está se esgotando e sua hora não chega. Tanto assim que havia se comprometido vir a São Paulo participar de um programa de televisão e na última hora se arrependeu. Confidenciou que ficou com medo de perder a cabeça na hora de responder as perguntas, entornar o caldo de vez.

Isso quer dizer, lá no fundo, que o craque ainda tem uma tênue esperança de ser convocado. Enquanto não sair a lista definitiva, dos 23 nomes, Romário ainda vai sustentar a ilusão de ser chamado, uma possibilidade cada vez mais remota.

O caso de Felipão com Romário, não é só desencontro profissional, é na verdade um caso pessoal. Uma bronca. Só pode ser. Conversando com Moracy Santana, que foi o preparador físico da Copa de 94 nos Estados Unidos, relembramos um fato importante. Romário, naquela época, se apresentou 18 dias antes do Brasil estrear na competição. Treinou na verdade só 15 dias para a Copa do Mundo. E jogou tudo aquilo, metade do título foi ele que garantiu.

O artilheiro é mesmo um caso à parte. Treinou a metade que os companheiros e jogou pelo menos o dobro de todos eles.

 

veja lista das últimas colunas

Juarez Soares Marcos Caetano Fernando Santos