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Juarez Soares
Quarta-feira, 22 Maio de 2002, 14h26
terraesportes@terra.com.br

Seleção cansada


Gostaria de escrever aqui boas notícias sobre a Seleção Brasileira. Como, por exemplo, seu time titular já estivesse escalado, entrosado, jogando o fino. Era o mínimo que se poderia esperar de uma Seleção que tem a mais bonita história das Copas do Mundo, faltando apenas 10 dias para a estréia contra a Turquia.

Infelizmente, não é isso que acontece. Agora, por exemplo, chega a novidade, dando conta que os jogadores estão cansados de tanto treinamento físico. A Seleção está cansada. Mas como se explica que, antes de começar a competição, neguinho já esteja abrindo o bico? Isso obriga qualquer leigo pensar que o planejamento foi mal feito.

Como é possível a comissão técnica não se recordar do básico: os atletas que estão jogando na Europa vêm de uma competição que exige o máximo. Os que estão no Brasil, quase a mesma coisa. Estavam jogando os regionais, a Libertadores, pouco antes de embarcarem para a Copa. Alguns chegaram até com certo atraso. Se todos reclamam do excesso de treinamento, é porque a comissão técnica errou.

Assim, é lógico pensar que o preparador físico não tem experiência para enfrentar as dificuldades que a competição exige. A se confirmar essa hipótese, o desastre seria fatal. Vamos fazer de conta que a boa vontade individual vai ajudar o coletivo.

Enquanto isso, Felipão imita Zagallo. O gaúcho se agarrou aos números. Acreditem. Ele afirmou que outro dia descobriu que a soma das letras de seu nome dá 17. Nunca tinha pensado no assunto. Como gostou do número, deu a inscrição dezessete para a camisa de Denílson, o reserva de sua preferência. Em tempo: ele gosta também do número 7. De forma que deu este número para o seu preferido: o capitão Émerson.

A dança dos números vai ajudar o Brasil a ser campeão. Tá legal. Zagallo gostava do número 13. Deu certo em 70 quando ele tinha o Pelé no time. Depois, com 13 e tudo, perdeu as Copas de 74 e 98 etc e tal. Mas dirão alguns que a Seleção foi campeã do mundo em 94. Mas, só por uma questão de justiça, nos Estados Unidos Zagallo era apenas um auxiliar. O técnico campeão foi Carlos Alberto Parreira...

 

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