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Fernando Santos
Sábado, 01 Junho de 2002, 16h54
terraesportes@terra.com.br

Superjogo 7


Imperdível a sétima e decisiva partida da decisão da Conferência Oeste, entre Sacramento Kings e Los Angeles Lakers, neste domingo. Uma das melhores séries de playoffs dos últimos anos, com partidas dramáticas, definidas sempre nos últimos segundos. E, como previsto, era mesmo impossível chutar o vencedor. Apenas que seriam precisos todos os sete jogos para se conhecer um dos finalistas da NBA.

O Sacramento é melhor, mostrou nas seis partidas disputadas até aqui. Tem um time mais organizado, melhor distribuído na quadra e com maiores opções ofensivas.

O Lakers sobrevive com a garra, depois de ser envolvido completamente pelo esquema (ofensivo e defensivo) do adversário. Phil Jackson perdeu o duelo tático para Rick Aldeman, mesmo que consiga passar à decisão.

O time de Los Angeles deixou de lado as planilhas e teorias. Chegou até aqui graças a suas duas estrelas, Shaquille O'Neal e Kobe Bryant. Juntos, marcaram 72 dos 106 pontos na vitória de sexta-feira.

Sem uma solução tática para parar a armação de Mike Bibby e as jogadas ofensivas de Chris Webber, a saída do Lakers foi ir ao ataque. E para isso foi preciso recorrer a suas super-estrelas.

Além do duelo tático e de egos, esta série também está marcada, como diria o apresentador Milton Neves, pelo "apito amigo". Foram muitos os lances polêmicos. Dois deles envolvendo Kobe Bryant.

Em Sacramento, Bryant acertou uma cotovelada no nariz de Doug Christie, e a arbitragem deu falta do jogador do Sacramento. Nesta sexta, uma nova cotovelada de Bryant, desta vez no nariz de Bibby, um lance que poderia ter decidido a série, se a falta fosse marcada contra o Lakers, que vencia por apenas um ponto a poucos segundos do final. O juiz nada marcou.

Na mesma partida, no final do primeiro tempo, Divac e Shaq deveriam ir para a bola ao alto, mas o juiz atendeu a um pedido de tempo do Kings. Logo em seguida, Divac acertou um arremesso de três, que deu cinco pontos de vantagem para o Sacramento ao intervalo.

Outro lance polêmico ocorreu no jogo 4, quanto o ala Samaki Walker marcou uma cesta de três, também ao final do primeiro tempo, num lance que o replay mostrou que a bola ainda estava nas mãos do jogador do Lakers quando o cronômetro zerou.

Houve ainda a última bola do jogo 6, que perdeu-se na linha de fundo, favorável ao Lakers, mas que foi dada para o Sacramento. Na jogada seguinte, Bibby acertou o arremesso da vitória.

Ou seja, não dá para dizer que uma ou outra equipe esteja sendo favorecida. Os juízes estão errando para os dois lados, ainda mais em razão de um novo ingrediente nesta decisão: a malandragem. Os dois times abusam das faltas cavadas, o que torna o trabalho dos árbitros ainda mais difícil.

E este deverá ser o clima do Superjogo 7: o Sacramento jogando em função de Bibby e Webber; o Lakers, de Shaq e Kobe; e o juízes envolvidos com muita catimba, no mais barulhento ginásio da liga. Enfim, mesmo em tempos de Copa do Mundo, é uma partida I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L!

PS: a ESPN transmite, às 20h30 deste domingo.

 

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