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Juarez Soares
Sábado, 08 Junho de 2002, 13h59
terraesportes@terra.com.br

Um fim de semana tranqüilo


Até que enfim um fim de semana tranqüilo. A torcida brasileira tem o direito de saborear esses dias de outono recebendo esse vento frio no rosto que sopra saudando os quatro gols que a Seleção marcou contra a China. Nada se compara à paz que só uma goleada pode trazer.

O técnico Felipão tem a chance de tirar como lição a compostura afável, educada, milenar que a sabedoria chinesa oferece e ensina. E nesses devaneios pós-goleada o treinador da Seleção, usando não mais do que um raciocínio elementar, lógico, simples, pode tirar sábias deduções para o futuro imediato. Agora que o Brasil já está classificado, ele tem tudo para arrumar a casa. Deverá ser arrojado o suficiente para experimentar mudanças visando o jogo contra a Costa Rica.

Se não for agora não será nunca. Por exemplo, está claro que a entrada de Ricardinho deu ao time uma nova e preciosa opção de jogo, de estrutura, de calma, de consciência ao meio de campo da Seleção. A bola rolou obediente e rápida como não se via há muitos jogos. Virá a pergunta: quem deve sair para a entrada de Ricardinho? Sem ofensas, deve sair o Juninho Paulista.

Ricardinho na esquerda, Ronaldinho Gaúcho na meia-direita, Rivaldo encostado no Ronaldinho, o Fenômeno na frente. A infelicidade da contusão de Emerson, essa fatalidade, ajudou Felipão.

Rivaldo nessas duas primeiras partidas lavou a alma perdeu o complexo de jogar mal na Seleção, mostrou a carteirinha de craque. Sem Juninho, o Ronaldinho Gaúcho vai readquirir seu espaço que estava embolado e confuso. Poderá vir de trás com seu invejável talento e preparo físico tocando a bola, encostando no ataque.

Com Ricardinho, os dois laterais serão melhor e mais acionados. O time que deve jogar a Copa caiu no colo do Felipão. Falar de tática pode ser cansativo e chato, mas sem presunçosas elocubrações todos temos direito a devaneios de nos colocar no lugar do técnico da Seleção. Afinal, a lição é fácil de aprender. O futebol está escrito, lê quem sabe.

 

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