As melhores surpresas brasileiras na Olimpíada de Paris
De apelido irresistível a sensação do judô, atletas do Brasil cativaram a torcida muito além dos resultados esportivos
Nomes como Isaquias Queiroz, Rebeca Andrade e Rafaela Silva já eram conhecidos pelo grande público nacional de outras Olimpíadas e voltaram a brilhar em Paris. Mas a torcida brasileira também se mobilizou por atletas até então pouco comentados, que também fizeram bonito nos Jogos.
Representando muito bem a capacidade do Brasil de revelar novos talentos no esporte, eles se tornaram figuras célebres por medalhas e desempenhos surpreendentes ou pelo carisma e a habilidade de se conectar com os torcedores.
Depois de 17 dias de competições, estas foram as melhores surpresas brasileiras na Olimpíada 2024:
Bia Souza
Mulher, negra e filha de judoca, ganhou o primeiro ouro para o Brasil em Paris, derrubando pelo caminho as duas primeiras colocadas no ranking mundial do judô em sua categoria.
Gustavo Bala Loka
Com o apelido mais celebrado nas redes sociais, o ciclista não levou medalha, mas conquistou a torcida e o inédito sexto lugar no BMX Freestyle.
Júlia Soares
Estreante em Olimpíadas, a curitibana de 18 anos era a atleta mais jovem da equipe de ginástica artística que alcançou o histórico bronze e foi finalista na trave, aparelho em que emplacou um movimento batizado com seu nome.
Keno Marley
Eliminado nas quartas de final, o baiano ficou a uma vitória da medalha no boxe. Apesar da queda, soube cativar o público dentro e fora do ringue, principalmente nas redes sociais. Entretenimento garantido.
Larissa Pimenta
Saiu com duas medalhas de Paris, sendo a lutadora que inaugurou a galeria de conquistas para o judô brasileiro. Teve esforço e resiliência recompensados após superar uma grave lesão no joelho.
Gabi Moreschi
A goleira da seleção feminina de handebol chamou a atenção pelas defesas espetaculares, sobretudo na estreia contra a Espanha. O Brasil parou nas quartas, embora o paredão tenha fechado o gol no torneio.
Caio Bonfim
Primeira medalha do país na marcha atlética e primeiro atleta brasileiro a subir ao pódio apenas em sua quarta Olimpíada. Isso sem contar o discurso consciente e emocionante após a prova. Uma prata comemorada como ouro.
Bárbara Domingos
Aos 24 anos, levou o Brasil a uma inédita final no individual geral da ginástica rítmica. Tem potencial para fazer ainda mais história na próxima edição dos Jogos, em Los Angeles.
Lorena
Melhor goleira do torneio, ela fez milagres e pegou dois pênaltis ao longo da competição, sendo decisiva na campanha do vice-campeonato olímpico para a seleção feminina.
Tarciane
Parte da nova geração do futebol feminino brasileiro, a ex-zagueira do Corinthians foi o pilar da defesa e uma das principais jogadoras da equipe comandada por Arthur Elias.