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Fluminense e Internacional: times ofensivos ou expostos demais?

Semifinal considerado o melhor jogo entre brasileiros na Libertadores 2023 divide opiniões sobre estilo de Diniz e Coudet.

28 set 2023 - 18h30
(atualizado às 18h31)
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 Tudo será decidido no Beira-Rio e o que ficou desse primeiro confronto pode ser definido por: intensidade. Isso se dá pelo perfil que os treinadores de Fluminense e Internacional gostam de utilizar. A partida frenética com dois gols para cada lado mostra bem os pontos fortes - e fracos também. Mas qual irá predominar na volta da decisão de semifinal da Libertadores com muitos ataques e pouca marcação?

Eduardo Coudet em Fluminense e Internacional.
Eduardo Coudet em Fluminense e Internacional.
Foto: Buda Mendes/Getty Images / Esporte News Mundo

 No Maracanã, o espetáculo de ataques se deu em massa com menos de oito minutos. Enner Valência e Maurício de um lado, do outro Keno e Cano nas finalizações. Os goleiros Rochet e Fábio, muito acionados, seguraram a pressão. Bastava um erro na saída de bola para abrir o placar e quem falhou foi o Internacional; Arias estava atento, sobrou com a bola e deixou para Germán Cano, o artilheiro que dificilmente erra. Mesma situação para o incansável Enner Valência, que na sequência teve o gol anulado. 

 Rochet continuou sendo exigido, assim como Fábio. O que nos leva a pensar onde estava a defesa que não dificultou e não parou os goleadores, a responsabilidade caiu para os arqueiros. Após as defesas, as broncas vieram para as zagas que ficaram a desejar. Felipe Melo assumiu após o jogo, em entrevista, que deixou sua equipe em situação de perigo após erros. Com o segundo amarelo, Samuel Xavier foi expulso após falta em Valência e ficar com um a menos custou o plano tático de Diniz e a virada. Ponto determinante para Hugo Mallo empatar e ainda mais exposto, o tricolor carioca quase ficou em desvantagem após Mercado ter um gol anulado pelo colocado. 

Com um a menos, Fernando Diniz levou a virada do Inter e garantiu empate do Fluminense no jogo de ida.
Com um a menos, Fernando Diniz levou a virada do Inter e garantiu empate do Fluminense no jogo de ida.
Foto: Marcelo Gonçalves/FFC / Jogada10

 Mesmo assim o Fluminense não perdeu forças, mas pecou na marcação o suficiente para a virada de Allan Patrick; chute forte e colocado sozinho na área. A equipe carioca não abaixou o ritmo e no final o individualismo de Cano, uma máquina de fazer gols sempre muito bem-posicionado, encontrou o empate com um único toque para o Fluminense voltar a respirar e ter tempo de se organizar para a volta. 

 A alta marcação para roubar bolas e criar deu certo e ditou um grande jogo, mas também trouxe riscos. Melhor ponto: o posicionamento dos dois times, eles não perdem oportunidades. Ponto negativo: há problemas na zaga, com erros que podem ser determinantes para definir o primeiro finalista. O que é certo: Fluminense e Internacional são duas equipes com coragem em campo. Sintoma de uma grande semifinal, sem favorito e valendo a temporada.

Fonte: Fernanda Arantes Fernanda Arantes é apresentadora, narradora e repórter esportiva. Com passagens pelas afiliadas da Rede Globo e pelo SBT, atualmente ela se destaca nas transmissões pela internet. As visões da colunista não representam a visão do Terra.
Fonte: Redação Terra
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