Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Espanha e Inglaterra protagonizam a melhor final da História das edições da Copa Feminina

Espanholas se vingam da derrota na Eurocopa para as inglesas e são campeãs mundiais pela primeira vez no profissional

20 ago 2023 - 09h40
(atualizado em 29/8/2023 às 09h54)
Compartilhar
Exibir comentários
A lateral Olga Carmona faz o gol do primeiro título mundial profissional da Espanha no futebol feminino
A lateral Olga Carmona faz o gol do primeiro título mundial profissional da Espanha no futebol feminino
Foto: WILLIAM WEST/AFP via Getty Images / Esporte News Mundo

Uma final para ficar na HISTÓRIA do futebol feminino. Aliás, do Esporte. Grandes jogadoras como Walsh, Abelleira, Bronze e Carmona em campo. Sarina Weigman, uma personagem essencial. Entre as melhores quatro equipes da competição, Sarina era a única mulher exercendo a função de treinadora. Nas outras três seleções, homens no comando. Weigman lutava também pelo primeiro campeonato mundial. Perdeu para os EUA em 2019 na final como técnica da Holanda.

Earps, com defesas maravilhosas, e Carmona, com avanços decisivos pela esquerda, foram destaques da decisão. O clima era de revanche para as espanholas. Há exatamente um ano e um mês, na fase de quartas-de-final da Eurocopa, as britânicas venceram as rivais na prorrogação, de virada, por 2 a 1. As inglesas acabaram conseguindo o título do continente derrotando a Alemanha, que não passou da primeira fase dessa Copa.

A Espanha fez o gol do título no começo do primeiro tempo. Muito bonito. A volante Teresa Abelleira mostrou muita técnica e acertou lançamento inacreditável após falha da ex-melhor do mundo Lucy Bronze no meio-de-campo. Pela ponta esquerda, Caldentey dominou a bola e deu um passe lindo para a lateral Olga Carmona, que chutou rasteiro e firme de canhota. Espanha 1 a 0.

O domínio do primeiro tempo era da seleção vermelha. Do lado das leoas inglesas, Lauren Hemp até chutou no travessão em uma oportunidade. No entanto, a equipe ibérica se mostrou mais perigosa. Salma Paralluelo, a revelação da Copa, quase ampliou. Na primeira etapa, Abelleira continuou sendo a grande referência técnica do time. Bonmatí brilhava também. 

No segundo tempo, Lauren James, o destaque da seleção até as oitavas da Copa, e Chloe Kelly, a autora do gol do título da Eurocopa, entraram. A Inglaterra melhorou um pouquinho. Aproveitou mais as laterais. No entanto, Sarina Weigman se equivocou ao tirar as duas jogadoras que poderiam entrar com perigo na área. Russo é uma número 9 perigosa. Daly estava atuando de ala esquerda na Copa inteira, mas sempre disputou (ganhando algumas vezes) a artilharia da Super Liga Inglesa. É referência no ataque.

A atacante James lutava em campo pelo título inédito da Inglaterra e para ser considerada a melhor da Copa. No entanto, a Espanha ficou muito próxima da taça em um lance. Aos 21 minutos, Walsh colocou a mão na bola dentro da área. Hermoso bateu o pênalti. Earps defendeu! A melhor goleira do planeta, escolhida pela Fifa, colocou a Inglaterra de volta no jogo.

Sarina tentou consertar a bobagem que fez com as substituições no intervalo. England, centroavante sem a técnica de Russo e Daly, entrou no finalzinho. Não deu certo. Mais organizada, a Espanha continuou atacando, não ampliou, mas conquistou o título da Copa Feminina de futebol. Show de várias jogadoras: Carmona, Abelleira, Bonmatí e Paralluelo. 

Seleção da Copa:

Defesa: Earps (Inglaterra), Batlle (Espanha), Ilestedt (Suécia), Renard (França) e Olga Carmona (Espanha)

Meio-campo: Abelleira (Espanha), Walsh (Inglaterra) e Bonmatí (Espanha)

Ataque: Paralluelo (Espanha), Alessia Russo (Inglaterra) e Hemp (Inglaterra)

CRAQUES: Teresa Abelleira e Bonmatí (Espanha) 

REVELAÇÃO: Salma Paralluelo (Espanha)

Seleção B:

Defesa: Musovic (Suécia), Lucy Bronze (Inglaterra), Jess Carter (Inglaterra), Bright (Inglaterra) e Reiten (Noruega)

Meio-campo: Stanway (Inglaterra), Hermoso (Espanha) e Miyazawa (Japão, artilheira da competição)

Ataque: Lauren James (Inglaterra), Sam Kerr (Austrália) e Mariona Caldentey (Espanha)

Seleção C:

Defesa: Arnold (Austrália), Shimizu (Japão), Paredes (Espanha), Greenwood (Inglaterra) e Endo (ala esquerda do Japão)

Meio-campo: Horan (EUA), Roord (Holanda) e Ella Toone (Inglaterra)

Ataque: Raso (Austrália), Diani (França) e Linda Caicedo (Colômbia)

Seleção D:

Defesa: Van Domselaar (Holanda), Hunt (Austrália), Ertz (EUA), Kumagai (Japão) e Mc Cabe (Irlanda)

Meio-campo: Angeldal (Suécia), Aoba Fujino (Japão) e Santos (Colômbia)

Ataque: Redondo (Espanha), Kgatlana (África do Sul) e Fowler (Austrália)

Fonte: PV Ferreira PV Ferreira é editor e jornalista esportivo com experiência em coberturas do futebol brasileiro, sul-americano e europeu, além das modalidades olímpicas e paralímpicas. As visões do colunista não representam a visão do Terra.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade