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Conheça Petrúcio Ferreira, velocista paralímpico que mantém hegemonia de quase uma década nos 100m

Corredor conquistou seu tricampeonato paralímpico e vai entrando na história do esporte no País

30 ago 2024 - 18h12
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Petrúcio Ferreira faturou seu terceiro ouro como atleta paralímpico e vem, cada vez mais, escrevendo seu nome como um dos maiores paratletas do País. O corredor garantiu o primeiro lugar nos 100m classe T47 nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e bateu sua melhor marca na temporada, com tempo de 10.68s.

"Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim", afirmou Ferreira após levar o ouro.

Com a conquista, o atleta mantém uma hegemonia de nove anos nessa prova, já que não perde finais de grandes competições mundiais desde os Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015. Neste mesmo campeonato, também ficou com o ouro nos 200m.

E a prateleira de medalhas do velocista está lotada de ouros e recordes. O brasileiro é dono do recorde mundial de 10.42s nesta prova dos 100m, marca alcançada em 2019, na semifinal do Mundial de Dubai. Por isso, Petrúcio é considerado o paratleta mais rápido do mundo. O recorde paralímpico também lhe pertence, com 10.53s.

Petrúcio corre na classe T47, que inclui paratletas com transtorno de movimento de grau baixo ou moderado em um dos braços ou com ausência de membros. O competidor perdeu parte do seu braço esquerdo em um acidente aos anos de idade, quando prendeu o membro em um moedor de capim.

Isso nunca impediu o paraibano de praticar esportes e sempre foi fã de futsal, esporte que praticou ao longo de sua infância e adolescência. Nas quadras, seu principal destaque foi a velocidade.

E da bola o corredor passou para as pistas de corrida. Isso aconteceu em 2012, quando assistiu as Paralimpíadas de Londres e decidiu que queria ser velocista. Em João Pessoa, capital paraibana, passou a se dedicar exclusivamente ao esporte e não parou de competir desde então.

Estadão
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