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Com risco de servir ao exército, sul-coreano Son renova com o Tottenham

20 jul 2018 - 16h58
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Nome importante no Tottenham do argentino Mauricio Pochettino, o sul-coreano Son Heung-min estendeu o vínculo com o clube até junho de 2023. Porém, o contrato pode ser rompido antes do previsto. Se a Coreia do Sul não conquistar o ouro nos Jogos Asiáticos, o atacante terá que deixar os Spurs para servir ao exército de seu país.

Na Coreia do Sul, existe uma lei que obriga todos homens a se apresentarem para prestar serviço militar por 21 meses até os 27 anos. No entanto, Son completou 26 anos no último dia 8 de julho e nunca esteve presente no exército local.

A única possibilidade do camisa 7 dos Spurs se livrar do serviço obrigatório é ganhar uma medalha nas Olimpíadas ou o ouro nos Jogos Asiáticos. Se o atacante estivesse no grupo sul-coreano que levou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, estaria liberado da obrigação, por exemplo. Porém, pediu dispensa do plantel.

Em 2014, nos Jogos Asiáticos, outra oportunidade. Mas seu clube à época, o Bayer Leverkusen, da Alemanha, não cedeu o jogador para o país, que ganhou a competição. Agora, a atual edição do torneio, que será disputada em agosto, na Indonésia, é a única esperança do jogador em se livrar do serviço militar e seguir normalmente sua carreira no Tottenham. Caso não tenha sucesso, o atacante deve se apresentar em julho, no final da temporada europeia, para jogar no Sangju Sangmu, time da primeira divisão nacional administrado pelo exército.

Além do sul-coreano, os Spurs anunciaram, nesta sexta-feira, a renovação de contrato do meia-atacante argentino Lamela até 2022.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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