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Brasileiro Série A

Aidar ironiza atual diretoria: nunca levei 6 do Corinthians

Carlos Miguel Aidar renunciou à presidência do São Paulo em outubro

15 dez 2015 - 23h25
(atualizado em 16/12/2015 às 08h44)
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O ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, segue criando polêmicas. Após dizer que Rogério Ceni tinha inveja de Alexandre Pato, o mandatário fez questão de alfinetar a atual diretoria, comandada por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que assumiu o controle do clube após sua renúncia. Na noite desta terça-feira (15), ele disse que não tem qualquer responsabilidade pelos fracassos recentes do Tricolor.

Ex-presidente segue colocando lenha na fogueira do São Paulo
Ex-presidente segue colocando lenha na fogueira do São Paulo
Foto: Terra

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"Assumi o São Paulo logo depois que ele quase caiu para a segunda divisão. O time ficou na zona de rebaixamento muitas rodadas em 2013. Em 2014, não fui presidente no Paulistão, o São Paulo teve campanha média. Morreu na primeira eliminatória. Assumi no primeiro jogo do Brasileirão, contra o Botafogo, no Morumbi. E ganhamos. Nunca tomei de 6 do Corinthians, diga-se de passagem", comentou o antigo dirigente, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Ele também reclamou de sempre ser citado como o grande problema do elenco na atual temporada, principalmente na reta final do ano. As críticas cresceram justamente após o 6 a 1 sofrido diante do Corinthians, em Itaquera, que provocou protestos da torcida e anúncios da diretoria de que não ficariam com boa parte do grupo de atletas. Segundo Aidar, sua gestão se prova com os bons desempenhos que teve. O duelo foi realizado pouco mais de um mês após sua saída do cargo.

"Levei o São Paulo ao vice-campeonato do Brasileirão, em 2014. Entrei no Paulista, classifiquei, fui até a semifinal. E o time que classificou-se à Libertadores foi o que eu montei. Portanto, estou confortável perante a torcida. Além disso, fomos campeões da Copa do Brasil sub-20 em 2015, campeonato que vencemos por causa de dois dirigentes que coloquei lá, além da qualidade dos jogadores", avaliou.

Depois de afirmar que o outrora amigo e depois desafeto Juvenal Juvêncio "morreu em paz" com a sua saída da presidência, ele classificou como "absurdas" as críticas que colocam sua última gestão como uma das piores da história recente tricolor. "Se o que fiz de bom não pode ser debitado da minha conta, não sei da de quem pode ser. Da atual gestão é que não pode ser", encerrou.

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