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Andrés reduz preço de Pato: mínimo de 15 milhões de euros

24 dez 2015 - 12h02
(atualizado às 13h22)
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Andrés Sanchez chegou a dizer que queria 25 milhões de euros para vender Alexandre Pato. Depois, estipulou o preço de 20 milhões de euros. Agora, o dirigente do Corinthians assegura que não aceitará menos de 15 milhões de euros pelo atacante, o equivalente a cerca de R$ 65 milhões na cotação atual.

Alexandre Pato - atacante do São Paulo
Alexandre Pato - atacante do São Paulo
Foto: Maurício Rummens/Fotoarena / Lancepress!

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“O Pato só vai ter definição em janeiro. Por menos de 15 milhões ele não sai. Se vierem com 10 milhões, ele fica”, afirmou à Rádio Bandeirantes o superintendente de futebol, procurando demonstrar otimismo. “Estou confiante, ele tem mercado. Daqui a pouco, vem um chinês com um Boeing de dinheiro.”

O valor agora estipulado por Andrés é igual, em euros, ao investido no início de 2013 para contratar o jogador. Na compra, no entanto, o Corinthians cedeu 40% dos direitos econômicos ao atleta. Portanto, em uma venda de 15 milhões de euros, ficaria com 9 milhões de euros (cerca de R$ 39 milhões).

O que parece claro é que a possibilidade de grandes clubes europeus pagarem por Pato parece pouco realista. É por isso que o ex-presidente alvinegro vem citando a China frequentemente, como que balançando seu produto para os vorazes compradores do mercado asiático.

“A China vem com um Boeing, às vezes dois boeings cheios de nota verde. Para a China pagar 7 milhões de euros, 8 milhões de euros por ano para ele, não é nada. São empresas que têm clubes de futebol. E estão concorrendo entre elas”, comentou Sanchez.

Uma delas, o Tianjin Quanjian, já levou Jadson. Outra, o Hebei China Fortune, quer Elias. Isso não estava nos planos do Corinthians, que tenta manter a base campeã brasileira. Chegando a oferta, no entanto, a competição se torna bastante complicada.

“Se chegar um caminhão de dinheiro por dois, três anos de contrato, até eu vou para a China.. O Elias, como o Jadson, não estava na nossa listinha (dos que receberiam proposta), até pela idade, porque teve uma passagem não muito boa pela Europa. Mas, se vier um caminhão, nem o Elias nem o Corinthians podem recusar”, disse o dirigente.

Quem não tem um caminhão de dinheiro nem um Boeing é o clube do Parque São Jorge, que só terá condições de fazer investimentos maiores no segundo semestre. A equipe espera para ver se o atacante André será liberado pelo Atlético-MG e tenta contratar o meia Marquinhos Gabriel, ex-Santos, ligado ao Al Nassr, da Árábia Saudita.

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