Caixa entra com ação para desbloquear conta do Corinthians em dívida com Pixbet
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio após o descumprimento do acordo judicial com a Pixbet
A Caixa Econômica Federal entrou em ação no processo movido pela Pixbet contra o Corinthians. A empresa tenta liberar as contas bancárias do Alvinegro no banco estatal, que estão penhorados desde ação da Justiça, para pagar o financiamento da Neo Química Arena. O clube paulista teve seus valores bloqueados há cerca de um mês por descumprimento de acordo judicial.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio das contas do Corinthians após o descumprimento do acordo judicial com a Pixbet. O Alvinegro tem uma dívida de R$ 44 milhões em aberto com a casa de apostas, em decorrência da rescisão unilateral do contrato de patrocínio. À época, o clube paulista fechou acordo com a 'Vai de Bet' para parceria master.
O Corinthians não cumpriu os termos de pagamento da dívida integral, com parcelamento até 2025. O clube também não se manifestou sobre a quebra do acordo e o débito em aberto. Em fevereiro, o Alvinegro concordou em pagar R$ 40,1 milhões à Pixbet, além de R$ 4 milhões em honorários aos advogados da empresa.
Contas do Corinthians
Em sua ação, a Caixa Econômica citou uma decisão favorável do Tribunal em um dos processos movidos pelo empresário André Cury. O banco, em sua alegação, menciona a determinação do TJSP para o desbloqueio das contas. No entanto, em resposta, a Justiça impediu que houvesse liminar para desbloquear os valores penhoras de forma imediata.
Há cerca de três semanas, o Banco havia entrada com pedido de liminar para conseguir justamente liberação de quase R$ 9 milhões bloqueados de uma conta do Corinthians. Seguindo alegação do estado, o bloqueio atingiu uma conta cedida fiduciariamente à Caixa Econômica. Portanto, sendo assim, não poderia estar no alvo de constrição. Tal ativo refere-se ao pagamento do financiamento da construção da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, para Copa do Mundo 2014.
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