Corinthians: presidente Duílio banca permanência de Sylvinho
Presidente do Timão depositou confiança no jovem treinador e desabafou sobre a pressão pela qual Sylvinho passou na última temporada
No começo da semana, o Corinthians deu o pontapé inicial no ano, com os jogadores e comissão técnica retornando ao CT Joaquim Grava para iniciar a pré-temporada. Entre novas chegadas, saídas e muita especulação, uma certeza impera: o técnico Sylvinho.
Isso de acordo com o presidente Duílio Monteiro Alves, que mostrou plena confiança no jovem treinador, e bancou a permanência dele para a nova temporada.
"A gente acredita muito no trabalho do Sylvinho, apesar dele ser jovem, está iniciando a carreira de treinador, sendo o principal treinador. Ele já teve muita experiência, dentro do campo como jogador, jogou em grandes clubes, também como auxiliar técnico de grandes treinadores, como de Tite e Mancini, da Seleção Italiana. O Sylvinho se preparou muito para chegar nessa posição. Nós acompanhamos o trabalho dele diariamente, os treinamentos, e ele vai muito bem. Nós estamos muito satisfeitos com o trabalho dele. Lógico que o resultado nesse ano tem que aparecer. A confiança aqui é muito grande, por isso a gente permanece com o Sylvinho, e não tenho dúvidas de que vamos colher frutos lá na frente", disse o presidente do Corinthians em entrevista ao programa 'G4', do Bandsports.
Mais cedo, em coletiva organizada no CT, Duílio desabafou sobre a pressão que o treinador sofreu no final da temporada passado, com pedidos de demissão feitos pela principal torcida organizada do clube, a Gaviões da Fiel.
"A gente confia muito no Sylvinho. Vimos no último ano, o que tem sido feito com o Sylvinho é um absurdo, pelos resultados, trabalho que vem sendo feito, pela pessoa, mas faz parte. Temos que seguir o que achamos o melhor caminho", ponderou o mandatário.
Apesar do voto de confiança do presidente, os números de Sylvinho não ajudam. Foram 40 partidas, 15 vitórias, 13 empates e 12 derrotas, com aproveitamento de apenas 48,33%, ou seja, conquistou menos da metade dos pontos que disputou.
A situação piora quando a comparação é com Vagner Mancini, primeiro técnico do ano. Ele teve 31 partidas, 13 vitórias, 9 empates e 9 derrotas: 51,61% de aproveitamento.
Para o torcedor, a qualificação do elenco durante o segundo semestre não teve a companhia da evolução coletiva do time. E, de fato, a equipe ficou devendo. Mesmo com Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian, as atuações estiveram bem longe de ser agradáveis ou elogiáveis.