Corinthians repete final do Brasileirão Feminino e pode manter sequência desde a retomada da categoria
Na semifinal da Supercopa do Brasil, as Brabas chegam em pelo menos uma final por ano desde 2017
Desde que retomou o futebol feminino, o Corinthians não passou uma temporada sem chegar em, pelo menos, uma final. E a máxima pode ser mantida com apenas dois jogos em 2023. Nesta quinta-feira (9), as Brabas recebem o Internacional, na Neo Química Arena, pela semifinal da Supercopa do Brasil.
Paralisada durante sete anos, o Timão voltou a ter a categoria em 2016, em uma parceria com o Grêmio Osasco Audax que durou dois anos. Nestas temporadas, as corintianas chegaram às decisões da Copa do Brasil (2016) e Libertadores (2017) e ganharam as duas. Em 2017, o Corinthians também chegou à final do Brasileirão, mas perdeu para o Santos.
Em 2018, as Brabas passaram a ser geridas exclusivamente pelo Time do Povo, tornando-se referência no futebol feminino, em uma gestão que desde o início teve a diretoria Cris Gambaré à frente.
No período, o Corinthians só não esteve em uma final do Paulistão, que foi no ano passado, quando ficou na quinta colocação da primeira fase e nem se classificou às semifinais. Nas demais, foram três títulos (2019, 2020 e 2021) e um vice-campeonato (2018). No Brasileirão, esteve em todas as finais possíveis, perdendo somente em 2019, para a Ferroviária.
Já na Libertadores, de duas, uma: ou as Brabas chegam à final e saem campeãs ou nem vão à decisão. Em 2019 e 2021, tudo deu certo. Em 2020, as meninas do Timão caíram na semifinal, e na última edição, em 2022, ficaram nas quartas de final.
Na última temporada, duas competições foram disputadas de maneira inédita e foram conquistadas pelo Corinthians: a própria Supercopa do Brasil e a Copa Paulista.
O confronto entre Timão e Inter, que acontece nesta quarta-feira (9), decidiu o Brasileirão Feminino do ano passado. Na ocasião, os times empataram em 1 a 1 no jogo de ida, em Porto Alegre, mas o Corinthians venceu a volta, em São Paulo, por 4 a 1.